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terça-feira, 28 de setembro de 2010
ATIVIDADE - DESENVOLVIMENTO DE UM BIOMBO...
olá meus alunos do DESIGN UNIESSA (aula de Criatividade e Inovação).
segue abaixo orientação para atividade de criação de um BIOMBO:
01) cada aluno (individualmente deverá inventar um cliente - perfil)
02) olhar revistas e procurar por biombos, pesquisar na internet para melhor visualização
alguns links sobre biombo:
BIOMBO DE MADEIRA
BIOMBO NO GOOGLE
BIOMBO - imagens no Google
03) desenhar várias idéias de como será seu biombo (até 3 desenhos)
04) fazer ficha de análise técnica (resumida) - BRUNO MUNARI (p.96 até 102)
abaixo itens para ficha (veja no livro do Munari, acima, o que falar em cada um dos itens):
- NOME DO OBJETO
- AUTOR
- DIMENSÕES
- MATERIAL
- ACABAMENTO
- VALOR SOCIAL
MATERIAIS
materiais para desenvolvimento do biombo: livre (RECICLÁVEIS ou LIXO)
IMPORTANTE:
- trazer material escolhido na próxima aula
- iniciar e finalizar a atividade em sala (não fazer em casa).
- levar tudo que vc achar necessário para cortar, colar, etc... (fita crepe, cola quente, estilete, tesoura, etc...)
até a próxima,
prof.Paulo.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Professores e artistas de Sorocaba criticam postura da OAB na Bienal...
por: José Antônio Rosa
fonte:http://www.cruzeirodosul.inf.br/
Começou em 2008 com a proposta de deixar um dos pavilhões da mostra vazio. A ideia era discutir o nada enquanto expressão artística. A estudante Caroline Piveta Mota pixou uma das paredes do tal setor, acabou presa, e colocou novamente em evidência o conflito sobre a liberdade de se manifestar. Quando tudo parecia mais calmo e tranquilo, eis que a Bienal de Arte de São Paulo voltou, em 2010, a ser notícia. Quem acendeu, desta vez, o estopim da polêmica foi o presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Flávio Borges D’Urso ao anunciar que encaminharia ao Ministério Público pedido para a retirada da série “Inimigos”, do artista plástico Gil Vicente.
Os quadros em carvão retratam o autor matando autoridades, entre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o atual, Luiz Inácio Lula da Silva, o Papa, a Rainha da Inglaterra e George W. Bush. Conforme a entidade, as criações fariam apologia ao crime, o que é proibido por lei. Maior até do que o impacto causado pelas imagens foi a reação à iniciativa da OAB. Entidade que tem como uma de suas atribuições lutar pelo respeito às liberdades e aos direitos e garantias individuais, a Ordem diz, agora, que o senso criativo “deve ter limites”.
Até que ponto a tese faz sentido? Uma obra de arte teria como induzir alguém a cometer ação criminosa? A possível retirada das obras implicaria em censura? Para discutir essas e outras questões, o Mais Cruzeiro conversou com artistas e produtores sorocabanos. Ouviu, também, o próprio Gil Vicente que, aliás, doou um de seus quadros para o leilão que
a Associação de Educação Cultura e Arte (AECA), mantenedora do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (Macs) realiza no próximo dia 7 de outubro no Ipanema Clube. O quadro, datado de 2008, pintado em nanquim sobre papel, pertence à série “Espelho Meu”.
Foi a presidente da entidade, Cristina Delanhesi, quem lembrou que a confusão estabelecida está bem próxima da realidade local. “Quem acompanha isso tudo pensa que estamos distantes do problema. Gil é uma pessoa que mantém conosco laços de amizade e de profissionalismo. Extremamente amável e sensível, além de muito talentoso”. Cristina não tem dúvidas de que o episódio traz de volta o fantasma da censura. “Honestamente, vejo como uma incoerência a OAB defender a liberdade de imprensa e, ao mesmo tempo, pedir a retirada de uma obra de arte da Bienal. Não faz o menor sentido!”.
A presidente da Associação participou, no final de semana, de uma reunião com curadores e teve a oportunidade de ver os quadros. “Quer me parecer que o foco do debate está equivocado, tanto quanto a leitura de quem vê o trabalho. Ele usou da metáfora. Está claro que não irá matar as personalidades ali retratadas”. Cristina Delanhesi acrescenta que “ a arte não pode ter limite”. “A violência se faz presente de tantas formas no cotidiano. Ela está na novela que passa no horário nobre da televisão, que mostra a desestrutura familiar, na miséria do povo. Eu nunca soube de manifestação da OAB em relação a isso”.
O assunto chegou a ser abordado também em evento realizado na terça-feira no câmpus da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Professor do curso de Mestrado em Comunicação e Arte da Uniso, Osvando Morais, que lá esteve, disse que os participantes do encontro chegaram à conclusão de que os conceitos de acessibilidade às manifestações artísticas e de direito autoral mudaram. “Isso tudo ganhou uma nova dimensão. Não é mais possível pensar que, com os avanços tecnológicos e evolução de comportamento, tenhamos de conviver com a mais pura e deslavada censura. A OAB está equivocada. Nenhuma obra faz apologia ao crime. Se assim fosse, teríamos de não mais exibir filmes de terror”.
A professora Rita de Cássia Lana, da Ufscar, lembrou que esta não foi a primeira vez que se tentou censurar o trabalho de Gil Vicente. “Tivemos um precedente em Campinas. Aconteceu exatamente a mesma coisa. Lamentamos que, em pleno século XXI, tenhamos de conviver com essa situação”. Rita disse, mais, que não é de hoje que a arte vive em meio a turbulências. Já no período do Renascentismo, contou, artistas se sujeitaram a problemas. “Muitos, inclusive, morreram por conta da perseguição da Igreja”.
A artista plástica e professora do curso de Design da Uniso, Lúcia Castanho, chamou de “ridícula” a intervenção da OAB. “Só quem não tem o alcance para entender o que é uma expressão artística de qualidade pode pensar em apologia ao crime. Nossa realidade é muito pior. A liberdade criativa não pode, jamais, ser limitada”. Para o titular da subseção Sorocaba da Ordem, Alexandre Oguzuku, “o Brasil ainda precisa aprender a estabelecer ponderações e a conviver com a liberdade”. “Eu vi as obras, e elas chocam um pouco. Na minha opinião, por ser muito nova, a democracia brasileira deverá, com o tempo, resolver esses problemas de forma mais tranquila. Saberá encontrar o meio termo”. Oguzuku admite que a medida da seccional pode ter sido precipitada. “Talvez não fosse necessário chegar a tanto”. Ele entende que artisticamente não há como um trabalho incitar à violência, por “ser uma representação”.
"A OAB me prestou a melhor assessoria de imprensa que eu jamais poderia esperar"
Voz pausada, jeito sereno, o artista plástico pernambucano Gil Vicente está habituado a enfrentar desafios. Não que procure polemizar sempre, mas seu trabalho, invariavelmente, desperta reações controversas e suscita debates acalorados.
Como agora, com a série Inimigos, que estará exposta na 29ª Bienal de São Paulo. São quadros pintados com carvão que ele produziu já há cinco anos e nos quais colocou-se como algoz de autoridades e líderes políticos.
As imagens que tanto chocaram e fizeram com que a OAB paulista decidisse pedir sua retirada da mostra, representam, metaforicamente, a contrariedade do autor com o estado de coisas que ele tem de conviver.
Para conhecer o trabalho de Gil e outras obras, o público pode visitar a mostra a partir do próximo sábado, e até o dia 12 de dezembro, no pavilhão Cicillio Matarazzo, do Ibirapuera. A entrada é franca e os horários de funcionamento são os seguintes: de 2ª a 4ª feira: das 9h às 19h; 5ª e 6ª feira, das 9h às 22h; sábados e domingos, das 9 às 19h.
Gil conversou com o Mais Cruzeiro e, na entrevista, revelou-se, também, uma pessoa de convicções firmes. Determinado, disse que o episódio o fez concluir que crime maior é votar, e que não poderia contar com uma assessoria de imprensa melhor do que aquela que lhe foi prestada pela Ordem dos Advogados. Confira, aqui, trechos da conversa:
O pedido para retirada das suas obras da Bienal é um ato de censura?
Entendo que sim. Só não se consumou a censura, porque os trabalhos não foram removidos. Mas, sinto no ar, um cheiro de ditadura.
Seu trabalho, a série Inimigos, mereceu várias leituras. Falou-se em apologia ao crime, em desprezo pelo poder constituído. O que você pretendeu, afinal, expressar com os quadros?
Eu quis expressar minha decepção, meu descontentamento com o que hoje assistimos no país. Foi a forma que encontrei de expurgar esse sentimento que não é só meu. Ninguém em sã consciência é capaz de negar que vivemos o pior momento da nossa história. A corrupção está aí para quem quiser comprovar. O que me deixou arrasado foi constatar que do prefeito da menor cidade brasileira ao principal mandatário do país, todos, sem exceção, demonstram conivência com o que se faz de errado. Seja dizendo que não sabia, ou agindo mesmo, ninguém merece a confiança que recebeu do povo. Isso me fez concluir, então, que votar é um ato criminoso. Quando alguém entra numa sessão eleitoral, escolhe alguém para representar, acaba, por extensão, se tornando cúmplice de algo sórdido. Mesmo sem saber, mesmo sem intenção. Não estou, aqui, defendendo o voto nulo, não. Só espero que as pessoas tenham um nível de consciência maior, que possam entender a responsabilidade de uma escolha.
Se você tivesse escolhido personagens anônimos para compor os quadros, a reação teria sido diferente?
Eu não quis e não quero matar ninguém. Só fiz representar um sentimento. Claro, que se os escolhidos fossem outros, a reação também seria diferente. Já li que, se o lugar tivesse sido ocupado por anônimos, minha obra teria retratado um ato de violência.
Uma obra de arte pode induzir alguém a cometer ação criminosa?
Claro que não. A OAB falou em apologia ao crime, o que é um absurdo. Eu vi outro dia um game para crianças que consistia em matar pessoas. No monitor aparecia uma metralhadora e o jogador disparava contra adultos. Depois, lia-se a mensagem: Parabéns, você matou tantos adversários. Ninguém, que eu saiba, disse que isso é apologia ao crime, pediu para que o jogo deixasse de ser vendido.
A exposição está mantida?
Sem dúvida. Eu sei que a Fundação Bienal deverá recorrer, se alguma decisão determinar a retirada das obras. Eu espero, sinceramente, que a OAB permita que a mostra seja visitada, contemplada pelo público. Acho, pessoalmente, que a OAB me prestou a melhor assessoria de imprensa que eu jamais poderia esperar. A medida não foi tomada contra mim, mas contra a Bienal.
Obra de arte que mantém urubus em cativeiro na Bienal irrita internautas
Abaixo-assinado que circula na internet pede proibição à obra de Nuno Ramos.
Artista garante que animais 'estão acostumados' e não sofrerão maus tratos
Primeiro, o ataque aos presidentes. Depois, a propaganda para a candidata. Agora, o bem-estar dos urubus. Mal abriu suas portas ao público - o que só ocorre neste sábado (25) -, a 29ª Bienal de São Paulo já acumula polêmicas. A controvérsia da vez recai sobre uma obra que mantém três urubus vivos dentro de um viveiro no vão central do prédio da Bienal.
Idealizada pelo artista plástico paulistano Nuno Ramos, a instalação batizada de "Bandeira branca" é composta por três grandes esculturas em formas geométricas, que lembram grandes túmulos. As peças são cercadas por uma tela de proteção que acompanha, de alto a baixo, a rampa e as curvas do prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. No alto de cada uma delas, há poleiros que se parecem com chaminés, de onde as aves raramente saem e onde devem permanecer até 12 de dezembro.
O confinamento em nome da arte vem irritando internautas e grupos de defensores dos animais que, desde a noite de terça-feira - quando a Bienal abriu pela primeira vez para convidados - lançaram um abaixo-assinado contra a presença da obra na exposição.
"Exijimos que o 'expositor' da Bienal do Ibirapuera, cujo 'trabalho' envolve maus tratos com aves vivas - urubus, mais especificamente, protegidas por leis brasileiras, - seja impedido de praticar crime ambiental dentro destas instalações e que as aves das quais ele se utiliza sejam encaminhadas a entidades de proteção animal, para recuperação", diz um trecho do texto do abaixo-assinado, dirigido ao Ministério Público de São Paulo.
Até a conclusão desta reportagem, a carta de repúdio, que estava sendo divulgada em redes sociais como Twitter e Facebook, continha mais de 1.400 assinaturas.
"Isso é democracia, e a gente tem de lidar com todas as opiniões e visões. Mas a primeira coisa que se tem de fazer antes de criticar é ver a obra, não acreditar em boatos", defendeu Nuno Ramos, em entrevista por telefone ao G1. "Antes de a obra estrear já havia uma quantidade de informação maluca na internet, fazendo confusões e sugerindo que eu ia matar os animais de inanição, como fez um outro artista latino-americano recentemente."
Segundo Ramos, tudo está sendo feito "dentro da legislação". "É importante deixar claro que não tiramos os animais da natureza. Os urubus pertencem ao Parque dos Falcões [em Sergipe], onde vivem em cativeiro. Só tirei de uma gaiola e pus em outra 30 vezes maior", defende o autor da obra. "Trouxe para São Paulo a mesma pessoa que trata deles lá [no Parque dos Falcões], e ele está aqui o tempo todo. O veterinário também veio com eles, ficou quatro dias para adaptação e foi embora. Mas ao menor sinal [de problema], a gente vai atuar."
Bem à vontade
Quanto ao possível estresse que as aves possam sofrer por conta das luzes artificiais e do ruído vindo dos visitantes, da própria obra (que inclui alto-falantes que tocam trechos das canções "Bandeira branca", "Carcará" e "Acalanto") e de outros trabalhos sonoros instalados na Bienal, o artista diz que os urubus não se incomodarão. "Eles parecem até mais calmos que os visitantes", ironiza. "A luz desliga às sete horas, e a exposição fica fechada 14 horas por dia."
Ramos lembra ainda que as aves são as mesmas que expôs em 2008, em uma instalação semelhante montada no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília. "Elas estão acostumadas com o público. Já participaram de uma exposição minha em Brasília e, segundo um tratador que ficava lá, chegaram até a acasalar dentro da obra."
Em nota divulgada à imprensa, os organizadores da 29ª Bienal confirmaram que "o autor da obra possui todas as licenças exigidas pelos órgãos de preservação ambiental para o uso desses animais" e ressaltaram "que a independência curatorial e a liberdade de criação, dentro dos contornos estabelecidos pela lei, são valores fundamentais da entidade".
fonte: http://g1.globo.com
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Estudante de Artes Cênicas é detido após fazer performance pelado em evento artístico na UFSC...
Seguranças do campus retiraram o rapaz de cena por considerar o ato obsceno
Adriana Maria | adriana.fernandes@diario.com.br
Um estudante de Artes Cênicas foi detido no início da tarde desta quarta-feira após fazer uma performance nu em frente ao restaurante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
Os seguranças do Campus retiraram Roberto Chaves de cena por considerar o ato obsceno e o levaram para a 5ª DP, no bairro Trindade. Ele vai responder a um termo circunstanciado e deve comparecer à audiência do juizado especial criminal no dia 11 de outubro.
Depois de cerca de quatro horas, ao som da escaleta e o burburinho dos colegas que esperavam em frente à delegacia, o estudante foi liberado, desta vez vestido, com uma bandeira do Brasil nas costas.
Tranquilo, o estudante disse que não houve agressão física por parte dos seguranças, mas teve violência verbal. Segundo ele, o centro da peça não era a nudez, mas a discussão da noção de brasilidade, uma referência à antropofagia oswaldiana (movimento modernista da década de 1920 que propôs a 'descolonização' da cultura brasileira).
— O nu é milenar, é natural. É preciso rever a constituição e discutir um projeto de lei para que as pessoas possam se expressar-se livremente — completa.
A encenação faz parte da programação da Semana Ousada de Arte, uma parceria da UFSC e Universidade do Estado de Santa Catarina( UDESC).
Liberdade de expressão
A ideia também é defendida por Maria de Lourdes Borges, Secretaria de cultura e Arte da UFSC e coordenadora da Semana Ousada de Arte:
— A nudez é absolutamente natural na vida e na arte, mas continua um grande tabu. A performance tinha proposta de ser provocativa, mas foi considera excessiva. Levar o estudante para a delegacia foi uma ação equivocada, que fere a liberdade de expressão. Eles não poderiam ter tomado esta atitude sem acionar a coordenação do curso —afirma.
Para o professor de performance Rodrigo Garcez, os seguranças e a universidade não estavam preparados para a ousadia, mesmo tendo duas disciplinas de performance na grade curricular.
Mesmo a contragosto, até os seguranças fizeram parte da intervenção artística, ao receberam flores quando abordaram o estudante. Após receber uma ligação avisando que havia "uma pessoa circulando sem roupa", eles foram até o local e pediram para o rapaz se vestir. Ele teria se enrolado em uma bandeira do Brasil, mas poucos minutos depois, ficou pelado novamente.
— Não sabíamos do conteúdo da peça. Se a universidade tivesse informado que teria algum tipo de contravenção, teríamos proibido a ação. Os professores não deveriam deixar seus alunos expostos ao ridículo. Todos devem saber o que está na constituição e respeitá-la — finalizou Douglas Dilli, chefe de segurança da UFSC.
Os seguranças do Campus retiraram Roberto Chaves de cena por considerar o ato obsceno e o levaram para a 5ª DP, no bairro Trindade. Ele vai responder a um termo circunstanciado e deve comparecer à audiência do juizado especial criminal no dia 11 de outubro.
Depois de cerca de quatro horas, ao som da escaleta e o burburinho dos colegas que esperavam em frente à delegacia, o estudante foi liberado, desta vez vestido, com uma bandeira do Brasil nas costas.
Tranquilo, o estudante disse que não houve agressão física por parte dos seguranças, mas teve violência verbal. Segundo ele, o centro da peça não era a nudez, mas a discussão da noção de brasilidade, uma referência à antropofagia oswaldiana (movimento modernista da década de 1920 que propôs a 'descolonização' da cultura brasileira).
— O nu é milenar, é natural. É preciso rever a constituição e discutir um projeto de lei para que as pessoas possam se expressar-se livremente — completa.
A encenação faz parte da programação da Semana Ousada de Arte, uma parceria da UFSC e Universidade do Estado de Santa Catarina( UDESC).
Liberdade de expressão
A ideia também é defendida por Maria de Lourdes Borges, Secretaria de cultura e Arte da UFSC e coordenadora da Semana Ousada de Arte:
— A nudez é absolutamente natural na vida e na arte, mas continua um grande tabu. A performance tinha proposta de ser provocativa, mas foi considera excessiva. Levar o estudante para a delegacia foi uma ação equivocada, que fere a liberdade de expressão. Eles não poderiam ter tomado esta atitude sem acionar a coordenação do curso —afirma.
Para o professor de performance Rodrigo Garcez, os seguranças e a universidade não estavam preparados para a ousadia, mesmo tendo duas disciplinas de performance na grade curricular.
Mesmo a contragosto, até os seguranças fizeram parte da intervenção artística, ao receberam flores quando abordaram o estudante. Após receber uma ligação avisando que havia "uma pessoa circulando sem roupa", eles foram até o local e pediram para o rapaz se vestir. Ele teria se enrolado em uma bandeira do Brasil, mas poucos minutos depois, ficou pelado novamente.
— Não sabíamos do conteúdo da peça. Se a universidade tivesse informado que teria algum tipo de contravenção, teríamos proibido a ação. Os professores não deveriam deixar seus alunos expostos ao ridículo. Todos devem saber o que está na constituição e respeitá-la — finalizou Douglas Dilli, chefe de segurança da UFSC.
fonte: JORNAL DE SANTA CATARINA...
Canadian Day – Journée Canadienne - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA...
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
PET LETRAS – NEC UFU
Canadian Day – Journée Canadienne
O PET Letras – Programa de Educação Tutorial em conjunto com NEC – Núcleo de Estudos Canadenses realizará, no dia 30 de setembro de 2010, o Canadian Day – Journée Canadienne.
O evento pretende divulgar a cultura canadense no Brasil, além de proporcionar a interação de alunos e professores do curso de letras da UFU e de outras instituições, por meio das seguintes atividades: Mesas-Redondas, Painéis,Palestras, Mostra de Cinema e Apresentações Culturais.
· Participantes: 10 a 30 de setembro de 2010
Valor das Inscrições:
· As Inscrições são GRATUITAS e podem ser feitas pelo site: www.nec.ufu.br
Observações:
· Para mais informações, entre em contato com o PET Letras na sala 1G 60, ou com o NEC no 1º piso do Bloco 3C - Campus Santa Mônica ou ainda pelo e-mail diadocanada@gmail.com
· A programação em breve estará disponível no site do NEC: www.nec.ufu.br
Organização geral – PET-LETRAS UFU e NEC-UFU
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Tipos de Letras… são arte!
Tipos de Letras… são arte!
Sempre achei que as fontes que usamos diariamente nos nossos trabalhos criativos são na sua maioria incompreendidas. Ora porque o tempo de execução de um trabalho criativo é insuficiente para se ‘perder’ demasiado tempo em busca do tipo de letra perfeito, quer porque o cliente se enamorou com a fonte X e deseja que a mesma seja utilizadada e adaptada a tudo quanto existe.
Por isso mesmo, gostava de deixar aqui alguns trabalhos elaborados a partir de elementos tipográficos variados.
No dia em que tratarmos os tipos como verdadedeira arte comunicativa, ai sim… o Design ganha uma nova dinâmica de vida!
Aproveito ainda para sugerir uma visita às fontes deste post, tal é o impacto das soluções e imagens por eles apresentados.
fonte: hongkiat
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