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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

As formas mestiças da mídia

Pesquisador Jesús Martín-Barbero fez da América Latina laboratório de uma original teoria da comunicação num mundo globalizado

Pesquisa FAPESP -
© Eduardo Cesar

O vasto auditório do Memorial da América Latina, com 870 lugares, estava lotado na tarde da segunda-feira, 17 de agosto. Viam-se sobretudo rostos jovens emergindo na quase penumbra da plateia, e era isso o surpreendente: difícil entender de primeira por que tantos deles tinham livremente decidido participar da instalação do Fórum Permanente dos Programas de Pós-Graduação de Comunicação do Estado de São Paulo, programação no mínimo um tanto aborrecida para fases e tempos inquietos da vida. Registre-se, a propósito, que em São Paulo estão hoje 14 dos 34 programas de pós em comunicação existentes no país. Sem sinais explícitos de impaciência, enquanto se sucediam as falas dos integrantes da mesa, a verdadeira expectativa que dominava o auditório, entretanto, era a aula magna do professor Jesús Martín-Barbero que abordaria a comunicação no presente.

Barbero começou a falar e logo lançou a pergunta de caráter epistemológico sobre “como pesquisar a comunicação hoje”. Entrou pelo conceito moderno de incerteza e suas raízes fincadas na lógica difusa (ou lógica fuzzy), passou por Merleau-Ponty e sua descrença nas leis da história, declarada em 1956, junto com a afirmação de que a história só é pensável em termos de ambiguidade, e deteve-se no medo que hoje nos provoca um conceito novíssimo de informação, o da informação genética.

O professor passeou o olhar pelas metodologias de pesquisa em comunicação fundadas no estruturalismo, no marxismo e no funcionalismo e aportou no ecossistema especial em que os homens contemporâneos veem e são vistos (algo como o “terceiro entorno” de Javier Echeverría ou o “bios midiático” de Muniz Sodré). Estava na seara da imagem sob todas as formas, no campo especial da comunicação já nem tanto concebido a partir de um conjunto de meios e aparelhos que se transformam, se desfazem e refazem “ante nossos olhos”, mas tateado com uma atenção especial para a internet e o computador, que trazem “algo de radicalmente novo” à história dos homens. Um “algo”, para Barbero, jamais comparável à imprensa, ao avião ou a qualquer das máquinas fundamentais das mais conhecidas revoluções tecnológicas, e comparável, como quer Roger Chartier, à invenção do alfabeto. Algo radical a ponto de assinalar uma divisão entre épocas – ou eras. “Estamos na crise. O velho já morreu e não conhecemos ainda o que está por vir”, Barbero disse, trazendo Gramsci para a plateia.

Na véspera ele já dissera à Pesquisa FAPESP que os meios e os gêneros que os meios produzem estão sendo reinventados à luz da interface da televisão com a internet, numa interação e contaminação que desestabilizam os discursos próprios de cada meio e criam o que ele tem nomea do de “as formas mestiças da comunicação”. Formas um tanto incoerentes que atuam transversalmente em todos os meios.

Esse homem de quase 72 anos é, como apresentou Maria Immacolata Vassalo Lopes, coordenadora do programa de pós-graduação em comunicação da Universidade de São Paulo (USP), um “cidadão latino-americano nascido na Espanha”, em Ávila. Barbero escolheu a América Latina como lugar para viver e sobre o qual pensar muito cedo, quando a Espanha, sob a ditadura de Francisco Franco, “era um lugar muito triste”.

Autor, entre outras obras, do já clássico Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia (Editora UFRJ, 5ª edição, tradução de Ronald Polito e Sérgio Alcides), Ofício de cartógrafo: travessias latino-americanas de comunicação na cultura (Edições Loyola, 2004, tradução de Fidelina González) e Os exercícios do Ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva, este em coautoria com Germán Rey (Editora Senac, 2004, tradução de Jacob Gorender), Jesús Martín-Barbero é doutor em filosofia pela Universidade de Louvain e pós-doutor em antropologia e semiologia na Escola de Altos Estudos em Paris. Em seu currículo, há que se destacar a criação do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidad del Valle, Colômbia, que se transformou em Escola de Comunicação Social, e suas atividades de professor e pesquisador nas universidades Complutense de Madri, Autônoma de Barcelona, de Guadalajara e na Escola Nacional de Antropologia e História do México. No segundo semestre de 2008 foi professor visitante na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Hoje é professor e coordenador de pesquisa da Faculdade de Comunicação e Linguagem da Universidade Javeriana de Bogotá. A seguir, os principais trechos da entrevista (esta é a versão mais completa da conversa, editada especialmente para o site).


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Anúncio de fotos 'retocadas' em debate



fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Media/Interior.aspx?content_id=1370711

Cinquenta deputados franceses querem que as publicações indiquem as fotografias que foram alteradas. O objectivo é combater estereótipos e doenças como a anorexia. Mas a medida pode não ser eficaz.

Um grupo de 50 deputados do parlamento francês pretende que seja aprovada uma lei que obrigue as publicações a identificar as fotografias onde a aparência corporal é "retocada" através de programas de edição de imagem. Segundo a deputada Valérie Boyer, citada pelo "The Daily Telegraph", "estas fotografias levam as pessoas a acreditar numa realidade que não existe" e têm efeitos nocivos nas adolescentes.

"Muitos jovens, principalmente raparigas, não sabem distinguir entre o virtual e a realidade, e podem desenvolver complexos desde muito cedo. Que, em certos casos, levam à anorexia, bulimia ou outros problemas graves de saúde ", prosseguiu, acrescentando que não se pretende prejudicar a criatividade dos fotógrafos ou dos publicitários.

De acordo com o texto da proposta, citado pela France Press, se a lei for aprovada, as imagens passarão a estar acompanhadas da informação: "Fotografia retocada com o objectivo de modificar a aparência corporal de uma pessoa". Aos infractores será aplicada uma multa de 37.500 euros. Nuno Pinto Martins, director-adjunto do "24 Horas", explicou ao JN que, apesar da sua publicação não ter por hábito o recurso a estas imagens, considera que a medida "é uma forma de proteger o leitor até à última instância". Porém, alerta para o facto de esta poder não ter a eficácia que os proponentes da lei pretendem.

"Quando se usa (a alteração das fotografias) não é para tornar magra uma pessoa que está gorda. O que se faz são pequenos retoques", explicou, acrescentando que em alguns casos, as modificações são feitas por exigência das próprias manequins.

Por isso, considera o responsável, na medida em que informa os leitores sobre com o que é que contam, a proposta de lei pode ser positiva, mas não irá evitar os problemas de saúde que servem de fundamento à iniciativa legislativa. E "do lado de quem publica, se calhar vai haver resistência", rematou. Além da Imprensa escrita, a proposta de lei abrange também as imagens das embalagens e as fotografias para campanhas publicitárias e políticas.


Inscrições para 2º Concurso de Fotografia da Fag vai até outubro

O prêmio da categoria Amador será um iPod e para a categoria Profissional, um fim de semana em Foz do Iguaçu...

Com o tema “A FAG sob o meu olhar”, o concurso fotográfico vai premiar fotógrafos amadores – que sejam acadêmicos ou funcionários da FAG ou da Dom Bosco – e fotógrafos profissionais. Os participantes podem inscrever suas fotografias até o dia 2 de outubro.
A entrega da premiação será feita no dia 6 de outubro, juntamente com a abertura de uma exposição que reunirá todas as fotos inscritas no concurso.
O prêmio da categoria Amador será um iPod e para a categoria Profissional, um fim de semana em Foz do Iguaçu, com acompanhante.
As inscrições são gratuitas e cada participante poderá inscrever até cinco fotografias. O regulamento do concurso já está disponível no Portal da FAG www.fag.edu.br/concursodefotografia.
No ano passado, o Concurso de Fotografia da FAG reuniu 55 fotos que retratam a vivência dentro do campus da Faculdade.

sábado, 19 de setembro de 2009

Pentax traz novo modelo de câmera fotográfica SLR

fonte: http://www.adrenaline.com.br/tecnologia/noticias/2831/pentax-traz-novo-modelo-de-camera-fotografica-slr.html

autor: andrei

A empresa Pentax Imaging Company, especializada em artigos de fotografia digital, anunciou que está revigorando sua linha de Câmeras Digitais SLR com a introdução do K-x Digital SLR. A proposta da empresa é oferecer ao usuário funções como Live View com reconhecimento de face, vídeo HD e qualidade de resolução de imagens.





Segundo a Pentax, "é a chance perfeita dos usuários de darem um passo adiante e saírem das máquinas 'aponte e fotografe' para as digitais SLR, que possuem mais opções de ajustes para cada ambiente de fotografia e definições de qualidade quando comparadas aos modelos antigos".

Acompanhe as especificações da K-x:

- Alta resolução de 12.4 megapixels, sendo que o sensor de imagens CMOS reduz a "tremedeira" irregular e excessiva das mãos e permite a captação estabilizada de imagens e vídeos;
- Tela LCD de 2,7 polegadas que contém a função Live View com contraste e reconhecimento de até 16 faces;
- Gravação de vídeos widescreen na resolução 1280 x 720, o que gera imagens em 720p de qualidade de alta definição, a 24 quadros por segundo;
- Processamento e filtragem de modos que produzem imagems em alta definição, enquanto usa-se livremente efeitos especiais para moldar as fotografias
- Alcance composto pela tecnologia High Dynamic Range (HDR), que caputra três imagens e as fundem em uma e procura por melhores apresentações de sombra, iluminação e foco;
- Rápida captura de 4.7 quadros por segundo e velocidade de clicagem automática de até 1/6000 por segundo, para fotografias em que exigem sequência de acontecimentos;
- Modos automáticos, para cenas intuitivas aos novatos em fotografia;
- Consegue tirar até 1900 fotos com as iniciais pilhas de lítio que a máquina traz.

A câmera, que virá nas cores preta e branca e terá duas edições limitadas nas cores vermelho e azul-marinho, será vendida por $ 649,95, cerca de R$ 1300. Seu lançamento acontece em outubro deste ano. Mais informações sobre a funcionalidade da câmeraneste link.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Exposição “121” celebra os 121 anos de Uberlândia...


Os trabalhos serão expostos a partir de hoje na Galeria Ido Finotti

Em homenagem aos 121 anos de Uberlândia, dez fotógrafosprofissionais e amadores vão expor suas obras na mostra “121”, que começa hoje, na Galeria de Arte Ido Finotti. São 50 trabalhos que reproduzem temáticas da cidade, como cultura e arquitetura. “O objetivo é incentivar estudos e práticas fotográficas, além de divulgar o trabalho do nosso grupo”, disse Paulo Franco, presidente do Fotoclube de Uberlândia.

Cada fotógrafo vai apresentar cinco trabalhos, com recortes darealidade. “Não é rigorosamente uma expressão das coisas. Na verdade, o fotógrafo faz um recorte e exibe um aspecto, influenciado pela sua forma de ver o mundo”, disse.

“A exposição é, sem dúvida, uma excelente forma de disseminação da fotografia, não só pela divulgação, mas pela prática, que vem crescendo bastante com o avanço da fotografiadigital”, afirmou Thomaz Harrell, fotógrafo profissional, que reside em São Paulo, autor de diversos livros de fotografia e um dos integrantes da mostra.

A exibição é organizada pelo Fotoclube de Uberlândia, criado no ano passado. “Em uma noite de maio de 2008 nos reunimos e fundamos o Fotoclube de Uberlândia para buscar e disseminar os conhecimentos necessários à arte de fotografar”, disse Franco. Além de promover encontros, o grupo realiza cursos e palestras e incentiva a produção de fotografias como documentos sociais.

Em 2009 já foram realizadas as mostras “Arquiteturas do Fundinho”, “Calçadas de Uberlândia” e “Natureza no Parque do Sabiá”. “Hoje somos um dos quatro fotoclubes existentes em Minas Gerais”, afirmou. Paulo Franco é professor do curso de Economia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e apaixonado por fotografia há 40 anos. “Sou amador, no sentido literal da palavra, por não exercer como profissão e por amar o ofício. É uma forma de olhar o mundo ao nosso redor”, disse.

Os amantes da fotografia que têm interesse em associar-se ao Fotoclube de Uberlândia podem enviar um e-mail paraufotoclube@gmail.com e informar o motivo que o faz querer fazer parte do grupo.

Beto Oliveira

Paulo Franco é presidente do Fotoclube de Uberlândia e participa da mostra

Saiba mais

Expositores
Anésio Costa
Cecília Heinen
Cíntia Guimarães
Júlia Maia
Larissa Lima
Nágila Pires
Otávio Paes
Paulo Augusto
Paulo Franco
Thomaz Harrell



Mostra “121”

Local: Galeria de Arte Ido Finotti - av. Anselmo Alves dos Santos, 600
Quando: até 2 de outubro
Horário: 12h às 18h
Informações: http://ufotoclube.blogspot.com
Entrada franca

INTERNAUTAS ONLINE

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