TV Panorama auxilia empresas a criar sua própria programação.
As facilidades de incorporar o vídeo interativo no meio empresarial são inúmeras, como treinamento à distância, multimidialidade, vídeo conferência, apresentação de produtos online, atualização contínua, entre outras. A Sintonia Comunicação Empresarial, com mais de dez anos no mercado, criou a TV Panorama para que as empresas possam criar sua própria TV na web em alta qualidade, sem distorções na imagem ou angustiantes buffers. Dividida em canais, a TV web já possui dois canais prontos para acesso: a TV Médica e a TV Corporativa.
Na TV Médica, destaque para a TV Rinologia, que divulga a campanha “Respire pelo Nariz e Viva Melhor”, iniciativa da Academia Brasileira de Rinologia que orienta e informa a população sobre a importância de respirar bem pelo nariz e como combater as doenças respiratórias. Com aulas e palestras de médicos da Academia, a TV Rinologia possui um acervo com todos os vídeos já divulgados, para que o espectador não perca nenhuma aula ou busque uma aula de maior interesse pessoal.
fonte: IP-News
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
É hora de planejar a migração para o IPV6...
A versão atual de IP já não comporta o crescimento do volume de domínios. a data exata para a escassez do endereço IPv4, impedindo o potencial de crescimento da rede, foi estimada para daqui 24 meses, em 2010, sendo que seu esgotamento deve vir logo depois disso.
Discussões envolvendo o IPv6 foram debatidas durante toda esta década, começando com as questões de quando e porque implementá-lo. O problema com o espaço de endereço da rede na Internet foi se aproximando em silêncio para organizações que planejam o crescimento de suas redes. Sempre houve um horizonte, ainda que distante.
Aplicações e comunicações comuns conectadas na rede não exigem IPv6. As redes têm sido altamente estáveis com o IPv4, assim como suas alocações de espaço para os endereços. Porém, o IPv4 oferece um teto exato de 4,3 bilhões de endereços. Cada dispositivo conectado à Internet exige um único endereço. Por pura sorte é que, através de conquistas táticas, como translação do endereço NAT, aumentou-se a vida do IPv4.
Mas como Bob Dylan uma vez cantou, "The times, they are a-changing" (os tempos estão mudando), e a data exata para a escassez do endereço IPv4, impedindo o potencial de crescimento da rede, foi estimada para daqui 24 meses, em 2010, sendo que seu esgotamento deve vir logo depois disso.
Pensando em termos de meses, não anos, muda o jogo para os que projetam TI. O IPv6 oferece endereços sem limite, em trilhões, entre outros benefícios, como simplificar redes com auto-configuração de dispositivos móveis.
Acalmando Receios
Há algumas questões para se ter em mente durante o planejamento para IPv6. Primeiro, não há um case único de adoção de IPv6 que possa ser aplicado em todas as organizações, e isso deve variar muito. No entanto, uma constante é que o melhor caminho para o progresso está em adquirir a última inteligência e planejar de forma ampla.
Novas tecnologias sempre trazem dúvidas e medos. Desde 2000, houve quatro objeções primárias sobre o IPv6, sempre com algum exagero: Equipamentos de rede, switches e dispositivos ainda não davam o devido suporte a ele; o IPv6 exigia muitos "inchaços e contusões" para ser instalado; o IPv6 não tinha aplicações adequadas; e o IPv4 permanecia funcional com tempo e espaço de endereço IP suficientes.
Estes medos tinham mérito em algum momento, porém, estão sendo "acalmados" por comunidades de usuários e distribuidores, que vêm submetendo o novo padrão a testes dentro de ambientes acadêmicos, militares e governamentais. Esses testes focam em conformidade, interoperabilidade, funcionalidade e performance. Agora, o IPv6 já é encontrado nas principais switches Ethernet.
O IPv6 Forum, um grupo de distribuidores mundiais, ISPs, pesquisadores e institutos educacionais, tem se reunido para promover a adoção. Em paralelo, o laboratório de interoperabilidade da Universidade de New Hampshire (University of New Hampshire InterOperability Laboratory UNH-IOL) vem conduzindo testes como o Moonv6 1 nos equipamentos dos distribuidores para garantir que eles passem com sucesso pelos dois testes de interoperabilidade e ofereçam conformidade com os testes do IPv6 Forum para receber um "IPv6 Ready" Logo2. O resultado dos testes tem demonstrado a confiabilidade e interoperabilidade das soluções IPv6. Switches Ethernet e sistemas operacionais também são suportados por IPv6 e IPv4 ao mesmo tempo, provendo translação de ambas tecnologias e oferecendo uma transição estável aos usuários.
A maior visibilidade veio com a plataforma do WindowsVista, que permite suporte tanto para o IPv4 quanto para o IPv6. O Windows XP e Windows Server 2003 foram os primeiros a implementar o IPv6 em sua arquitetura dual-stack, usada como blocos construídos para permitir o IPv6 dentro do Vista. O Mac OSX, da Apple, e o Linux também já vêm com o suporte IPv6, dando um menu mais amplo de opções de softwares para as organizações.
Colocar o IPv6 em ação tem exigido testes em situações ao vivo, como, por exemplo, o projeto Internet2, uma sociedade não lucrativa de instituições acadêmicas, que tem um grupo de trabalho dedicado a otimizar sua transição. O Internet2 atualmente usa o IPv6 com o suporte das instituições educacionais participantes. Distribuir IPv6 pode não ser tão difícil. Requer algum treinamento, mas é altamente utilizável com suporte para os principais protocolos routing (ex: multicast).
O que fazer a seguir? Planeje cedo
Guiar a necessidade pelo IPv6 é desenvolver a nova geração de dispositivos e serviços habilitados pela Internet. As organizações que desejam arquitetar suas redes para entregar um projeto duradouro, sem maiores atualizações mais à frente, devem incorporar os processos RFP para incluir suporte IPv6 em software e hardware, tanto nas switches de núcleo quanto nas da borda. Isso garante total controle da rede e evita futuras "surpresas". Enquanto algumas aplicações comuns de Internet já trabalham com IPv6, outras podem precisar de atualização e customização. A melhor maneira de conduzir uma aplicação IPv4 é substituir as antigas referências IPv4 API pela nova IPv6 APIs, utilizando o mapeamento um por um. Deste modo, a aplicação será apenas IPv6. Embora possa causar inconveniência aos usuários, isso garante transição e experiência estáveis.
Garanta suporte do IPv4 e IPv6
Como já é esperado que o IPv6 substitua gradualmente o IPv4, os dois precisarão coexistir durante a transição. A boa notícia é que redes avançadas podem rodar IPv4 e IPv6 simultaneamente ao longo da migração. Deste modo, as redes podem suportar igualmente funções como Quality of Service (QoS), multicasting e routing. Muitos dos protocolos routing e interworking foram estabelecidos para se adaptarem à transição para IPv6, com mecanismos que fornecem interoperabilidade para adoção gradual da tecnologia. Esses métodos de coexistência incluem dual-stack, tunneling e padrões de translação. Com dual-stack, as redes recebem suporte completo para IPv4 e IPv6 em routers e hosts. Com tunneling, o encapsulamento de IPv6 dentro de IPv4 é usado para atravessar redes IPv4. Finalmente, com a translação, cada protocolo permite que dispositivos IPv6 se comuniquem com dispositivos IPv4.
De qualquer forma, se você decidir adotar ou não o IPv6, é prudente garantir a segurança de sua infra-estrutura, através de recursos como Access Control Lists (ACLs) na rede e um firewall que cubra o transporte de tráfego IPv6. Isto porque ataques similares aos perpetrados sobre o IPv4, como o "Man-in-the-Middle", podem ser realizados usando IPv6. Assim, a rede IPv6 necessita estar em alerta para que os hackers não possam se auto-propagar através de mecanismos maliciosos, via máquinas-clientes capacitadas por IPv6, que poderiam ser implementadas sobre falhas de gateway da rede, passando a grampear o tráfego, alterar ou seqüestrar nomes de usuários, ou ainda capturar chamadas telefônicas de VoIP.
O IPv6 apresenta importantes melhoras à rede, embora essa mudança seja também um desafio. Portanto, profissionais de TI, com qualquer nível de necessidade, devem ter um plano sólido de crescimento, além de todas as informações em sua descrição. Somente assim é possível fazer uma transição estável. No final, a rede com IPv6 continuará a incorporar a agilidade de resposta e capacidade para aplicações e comunicações de missão-crítica.
Para quem quiser saber mais sobre o tema, recomendam-se os sites abaixo, que se referem a organizações internacionais focadas em Ipv6:
http://www.moonv6.org e http://www.ipv6ready.org
Wolfgan Lochner é Gerente de Produtos de Software da Extreme Networks.
Discussões envolvendo o IPv6 foram debatidas durante toda esta década, começando com as questões de quando e porque implementá-lo. O problema com o espaço de endereço da rede na Internet foi se aproximando em silêncio para organizações que planejam o crescimento de suas redes. Sempre houve um horizonte, ainda que distante.
Aplicações e comunicações comuns conectadas na rede não exigem IPv6. As redes têm sido altamente estáveis com o IPv4, assim como suas alocações de espaço para os endereços. Porém, o IPv4 oferece um teto exato de 4,3 bilhões de endereços. Cada dispositivo conectado à Internet exige um único endereço. Por pura sorte é que, através de conquistas táticas, como translação do endereço NAT, aumentou-se a vida do IPv4.
Mas como Bob Dylan uma vez cantou, "The times, they are a-changing" (os tempos estão mudando), e a data exata para a escassez do endereço IPv4, impedindo o potencial de crescimento da rede, foi estimada para daqui 24 meses, em 2010, sendo que seu esgotamento deve vir logo depois disso.
Pensando em termos de meses, não anos, muda o jogo para os que projetam TI. O IPv6 oferece endereços sem limite, em trilhões, entre outros benefícios, como simplificar redes com auto-configuração de dispositivos móveis.
Acalmando Receios
Há algumas questões para se ter em mente durante o planejamento para IPv6. Primeiro, não há um case único de adoção de IPv6 que possa ser aplicado em todas as organizações, e isso deve variar muito. No entanto, uma constante é que o melhor caminho para o progresso está em adquirir a última inteligência e planejar de forma ampla.
Novas tecnologias sempre trazem dúvidas e medos. Desde 2000, houve quatro objeções primárias sobre o IPv6, sempre com algum exagero: Equipamentos de rede, switches e dispositivos ainda não davam o devido suporte a ele; o IPv6 exigia muitos "inchaços e contusões" para ser instalado; o IPv6 não tinha aplicações adequadas; e o IPv4 permanecia funcional com tempo e espaço de endereço IP suficientes.
Estes medos tinham mérito em algum momento, porém, estão sendo "acalmados" por comunidades de usuários e distribuidores, que vêm submetendo o novo padrão a testes dentro de ambientes acadêmicos, militares e governamentais. Esses testes focam em conformidade, interoperabilidade, funcionalidade e performance. Agora, o IPv6 já é encontrado nas principais switches Ethernet.
O IPv6 Forum, um grupo de distribuidores mundiais, ISPs, pesquisadores e institutos educacionais, tem se reunido para promover a adoção. Em paralelo, o laboratório de interoperabilidade da Universidade de New Hampshire (University of New Hampshire InterOperability Laboratory UNH-IOL) vem conduzindo testes como o Moonv6 1 nos equipamentos dos distribuidores para garantir que eles passem com sucesso pelos dois testes de interoperabilidade e ofereçam conformidade com os testes do IPv6 Forum para receber um "IPv6 Ready" Logo2. O resultado dos testes tem demonstrado a confiabilidade e interoperabilidade das soluções IPv6. Switches Ethernet e sistemas operacionais também são suportados por IPv6 e IPv4 ao mesmo tempo, provendo translação de ambas tecnologias e oferecendo uma transição estável aos usuários.
A maior visibilidade veio com a plataforma do WindowsVista, que permite suporte tanto para o IPv4 quanto para o IPv6. O Windows XP e Windows Server 2003 foram os primeiros a implementar o IPv6 em sua arquitetura dual-stack, usada como blocos construídos para permitir o IPv6 dentro do Vista. O Mac OSX, da Apple, e o Linux também já vêm com o suporte IPv6, dando um menu mais amplo de opções de softwares para as organizações.
Colocar o IPv6 em ação tem exigido testes em situações ao vivo, como, por exemplo, o projeto Internet2, uma sociedade não lucrativa de instituições acadêmicas, que tem um grupo de trabalho dedicado a otimizar sua transição. O Internet2 atualmente usa o IPv6 com o suporte das instituições educacionais participantes. Distribuir IPv6 pode não ser tão difícil. Requer algum treinamento, mas é altamente utilizável com suporte para os principais protocolos routing (ex: multicast).
O que fazer a seguir? Planeje cedo
Guiar a necessidade pelo IPv6 é desenvolver a nova geração de dispositivos e serviços habilitados pela Internet. As organizações que desejam arquitetar suas redes para entregar um projeto duradouro, sem maiores atualizações mais à frente, devem incorporar os processos RFP para incluir suporte IPv6 em software e hardware, tanto nas switches de núcleo quanto nas da borda. Isso garante total controle da rede e evita futuras "surpresas". Enquanto algumas aplicações comuns de Internet já trabalham com IPv6, outras podem precisar de atualização e customização. A melhor maneira de conduzir uma aplicação IPv4 é substituir as antigas referências IPv4 API pela nova IPv6 APIs, utilizando o mapeamento um por um. Deste modo, a aplicação será apenas IPv6. Embora possa causar inconveniência aos usuários, isso garante transição e experiência estáveis.
Garanta suporte do IPv4 e IPv6
Como já é esperado que o IPv6 substitua gradualmente o IPv4, os dois precisarão coexistir durante a transição. A boa notícia é que redes avançadas podem rodar IPv4 e IPv6 simultaneamente ao longo da migração. Deste modo, as redes podem suportar igualmente funções como Quality of Service (QoS), multicasting e routing. Muitos dos protocolos routing e interworking foram estabelecidos para se adaptarem à transição para IPv6, com mecanismos que fornecem interoperabilidade para adoção gradual da tecnologia. Esses métodos de coexistência incluem dual-stack, tunneling e padrões de translação. Com dual-stack, as redes recebem suporte completo para IPv4 e IPv6 em routers e hosts. Com tunneling, o encapsulamento de IPv6 dentro de IPv4 é usado para atravessar redes IPv4. Finalmente, com a translação, cada protocolo permite que dispositivos IPv6 se comuniquem com dispositivos IPv4.
De qualquer forma, se você decidir adotar ou não o IPv6, é prudente garantir a segurança de sua infra-estrutura, através de recursos como Access Control Lists (ACLs) na rede e um firewall que cubra o transporte de tráfego IPv6. Isto porque ataques similares aos perpetrados sobre o IPv4, como o "Man-in-the-Middle", podem ser realizados usando IPv6. Assim, a rede IPv6 necessita estar em alerta para que os hackers não possam se auto-propagar através de mecanismos maliciosos, via máquinas-clientes capacitadas por IPv6, que poderiam ser implementadas sobre falhas de gateway da rede, passando a grampear o tráfego, alterar ou seqüestrar nomes de usuários, ou ainda capturar chamadas telefônicas de VoIP.
O IPv6 apresenta importantes melhoras à rede, embora essa mudança seja também um desafio. Portanto, profissionais de TI, com qualquer nível de necessidade, devem ter um plano sólido de crescimento, além de todas as informações em sua descrição. Somente assim é possível fazer uma transição estável. No final, a rede com IPv6 continuará a incorporar a agilidade de resposta e capacidade para aplicações e comunicações de missão-crítica.
Para quem quiser saber mais sobre o tema, recomendam-se os sites abaixo, que se referem a organizações internacionais focadas em Ipv6:
http://www.moonv6.org e http://www.ipv6ready.org
Wolfgan Lochner é Gerente de Produtos de Software da Extreme Networks.
IPv6: mudanças na Internet e no seu trabalho...
Novo protocolo vai permitir que milhões de dispositivos se conectem à Internet. Mas como isso afetará os profissionais de rede e suporte?
TI Master
Patricia Azeredo
A Internet se baseia no Internet Protocol (IP), que hoje está na versão 4. Porém, o IPv4 está em uso há mais de 20 anos e tem limitações, sendo a principal delas o número de endereços permitidos - 4 bilhões - que não atende à futura demanda dos dispositivos móveis e do crescente acesso de países como Índia e China. Resultado: vai faltar endereço. E todo dispositivo conectado precisa de um endereço IP.
Para evitar o caos, há 10 anos vem sendo desenvolvida a versão 6 do protocolo IP, conhecida como IPv6 ou IPNG (Next Generation), que permite bilhões de endereços IP a mais. Embora tenha utilização principalmente acadêmica no Brasil, ele já apresenta uso comercial no Japão e nos EUA, em empresas como Cisco e HP. Aqui, a Telefônica oferece serviços IPv6 a seus clientes e a RNP e o NIC.br estão plenamente adaptados ao protocolo.
Se há grandes empresas e instituições de pesquisa utilizando, por que o IPv6 ainda não foi adotado em larga escala? O Gerente de Negócios da empresa de Segurança da Informação Safenet, Paulo Vianna, dá seu palpite.
“Por mais que façamos trabalho de evangelização, enquanto não faltarem endereços IP o V6 não será aplicado. A escassez dos endereços vai forçar a mudança. É preciso estar preparado para quando a demanda surgir – alerta.
Apesar disso o Diretor de Negócios da consultoria Multirede, José Mauro, afirma a obrigatoriedade do novo protocolo e prevê aplicações rodando em IPv6 em curtíssimo espaço de tempo.
Prós e contras
Sendo assim, cabe perguntar quais são as vantagens e desvantagens do IPv6. A vantagem mais óbvia já foi citada: o aumento exponencial do número de endereços IP. Mas ainda há outras, como a escalabilidade e a possibilidade de novos serviços de localização e segurança, baseados na capacidade do V6 de permitir uma conexão permanente - “always-on”.
“Na Internet você vai ter a opção de desligar o equipamento e não ser encontrado. Hoje, quando mando um e-mail há um servidor no qual ficam armazenadas as mensagens. As novas necessidades de comunicação caminham para que você receba o e-mail exatamente na hora em que mandei – explica Mauro.
Já o Pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, Salvador Giaquinto, fala do endereçamento do IPv6 permitindo a construção de tabelas de roteamento mais inteligentes, possibilitando o chamado “renumbering dinâmico”.
“Imagine dois provedores sendo utilizados pelo mesmo cliente. Se o link com um deles cair, automaticamente o outro será escolhido para funcionar. Isso é possível com o IPv6, embora ainda precise de ajustes – ensina.
O Instrutor de cursos Microsoft e Cisco do Instituto Infnet, Pedro Serrado, também citou a eficiência no roteamento e o maior número de endereços IP disponíveis como pontos fortes. Ele também vê desvantagens na implementação, lembrando a imensa base instalada em IPv4 e os prováveis transtornos de migração.
Adaptação necessária
Mesmo que ainda não haja prazo definido, a mudança será feita gradualmente de modo que os dois protocolos coexistam por muito tempo. Portanto, cabe ao profissional de TI estar preparado para enfrentar a situação. O Analista do Centro de Engenharia e Operações da RNP, Marcel Rodrigues, fala das dificuldades iniciais de adaptação ao IPv6, cujos endereços não terão mais o padrão de quatro conjuntos de dígitos em decimal, como 200.255.254.121.
“No início é difícil mas depois que o profissional se habitua tudo corre bem. No V6 a notação é diferente, pois os números aparecem em hexadecimal (sistema de numeração de base 16). Se o DNS reverso estiver implementado, fica mais fácil porque o nome do host é exibido no lugar dos caracteres em hexadecimal” – explica.
Serrado também acha a implementação do IpV6 trabalhosa por exigir o pensamento em hexadecimal, tornando a memorização do endereço IP mais difícil.
Por outro lado, há quem defenda o uso de aplicações para tratar esse endereçamento complexo e calcular os prefixos, como é o caso do Diretor de Serviços e Tecnologia do NIC.br, Frederico Neves. Segundo ele, o profissional com conhecimento básico de rede não terá dificuldades para trabalhar com o IPv6.
Giaquinto concorda. Para ele, quem já tem noção de como funciona o IPv4 vai conseguir se capacitar em V6 sem problemas. Além disso, ele deixa claro que os cursos serão necessários apenas para os administradores de rede, não afetando o suporte ao usuário final. Aliás, a troca ou convivência simultânea de protocolos será transparente para este usuário, que não precisará trocar sua placa de rede ou sistema operacional.
Contudo, a implementação do IPv6 vai gerar mudanças na forma de gerenciar a rede, exigindo monitoramento específico. Pode ser necessário ainda trocar equipamentos como roteadores e switches, pois nem todos suportam o novo protocolo. Existe ainda o gasto com aprendizado e treinamento para a área técnica.
O Diretor Técnico da Internet Security Systems para a América Latina, Marcelo Bezerra, separa as conseqüências do IPv6 em termos de pessoa física e jurídica e não vê muita diferença para quem trabalha com segurança, mesmo com o aumento de dispositivos conectados à Internet.
“Como empresa, é preciso adaptar os seus produtos. Já o profissional precisa estudar. A meu ver nada muda para quem trabalha com segurança, pois os inimigos e desafios continuam os mesmos. Se a empresa estiver bem preparada não vai ser pega de surpresa - analisa.
De acordo com Serrado, o profissional deve procurar documentação na Internet para entender melhor o IPv6. Ele alerta também para a importância de verificar se as aplicações existentes suportam o novo protocolo.
“É preciso testar os programas em relação ao IPv6. Por exemplo, aplicações em Java podem limitar a saída do pacote ou o seu tamanho. Nesse caso, vai ser preciso atualizar o módulo ou toda a aplicação – alerta o Instrutor do Instituto Infnet.
Prevendo a mudança, o programa de cursos da Cisco e da Sun já começou a abordar o IPv6. Para saber mais a respeito do novo protocolo, veja alguns links no blog do TI Master.
fonte: http://www.timaster.com.br/qr.asp?url=1116
TI Master
Patricia Azeredo
A Internet se baseia no Internet Protocol (IP), que hoje está na versão 4. Porém, o IPv4 está em uso há mais de 20 anos e tem limitações, sendo a principal delas o número de endereços permitidos - 4 bilhões - que não atende à futura demanda dos dispositivos móveis e do crescente acesso de países como Índia e China. Resultado: vai faltar endereço. E todo dispositivo conectado precisa de um endereço IP.
Para evitar o caos, há 10 anos vem sendo desenvolvida a versão 6 do protocolo IP, conhecida como IPv6 ou IPNG (Next Generation), que permite bilhões de endereços IP a mais. Embora tenha utilização principalmente acadêmica no Brasil, ele já apresenta uso comercial no Japão e nos EUA, em empresas como Cisco e HP. Aqui, a Telefônica oferece serviços IPv6 a seus clientes e a RNP e o NIC.br estão plenamente adaptados ao protocolo.
Se há grandes empresas e instituições de pesquisa utilizando, por que o IPv6 ainda não foi adotado em larga escala? O Gerente de Negócios da empresa de Segurança da Informação Safenet, Paulo Vianna, dá seu palpite.
“Por mais que façamos trabalho de evangelização, enquanto não faltarem endereços IP o V6 não será aplicado. A escassez dos endereços vai forçar a mudança. É preciso estar preparado para quando a demanda surgir – alerta.
Apesar disso o Diretor de Negócios da consultoria Multirede, José Mauro, afirma a obrigatoriedade do novo protocolo e prevê aplicações rodando em IPv6 em curtíssimo espaço de tempo.
Prós e contras
Sendo assim, cabe perguntar quais são as vantagens e desvantagens do IPv6. A vantagem mais óbvia já foi citada: o aumento exponencial do número de endereços IP. Mas ainda há outras, como a escalabilidade e a possibilidade de novos serviços de localização e segurança, baseados na capacidade do V6 de permitir uma conexão permanente - “always-on”.
“Na Internet você vai ter a opção de desligar o equipamento e não ser encontrado. Hoje, quando mando um e-mail há um servidor no qual ficam armazenadas as mensagens. As novas necessidades de comunicação caminham para que você receba o e-mail exatamente na hora em que mandei – explica Mauro.
Já o Pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, Salvador Giaquinto, fala do endereçamento do IPv6 permitindo a construção de tabelas de roteamento mais inteligentes, possibilitando o chamado “renumbering dinâmico”.
“Imagine dois provedores sendo utilizados pelo mesmo cliente. Se o link com um deles cair, automaticamente o outro será escolhido para funcionar. Isso é possível com o IPv6, embora ainda precise de ajustes – ensina.
O Instrutor de cursos Microsoft e Cisco do Instituto Infnet, Pedro Serrado, também citou a eficiência no roteamento e o maior número de endereços IP disponíveis como pontos fortes. Ele também vê desvantagens na implementação, lembrando a imensa base instalada em IPv4 e os prováveis transtornos de migração.
Adaptação necessária
Mesmo que ainda não haja prazo definido, a mudança será feita gradualmente de modo que os dois protocolos coexistam por muito tempo. Portanto, cabe ao profissional de TI estar preparado para enfrentar a situação. O Analista do Centro de Engenharia e Operações da RNP, Marcel Rodrigues, fala das dificuldades iniciais de adaptação ao IPv6, cujos endereços não terão mais o padrão de quatro conjuntos de dígitos em decimal, como 200.255.254.121.
“No início é difícil mas depois que o profissional se habitua tudo corre bem. No V6 a notação é diferente, pois os números aparecem em hexadecimal (sistema de numeração de base 16). Se o DNS reverso estiver implementado, fica mais fácil porque o nome do host é exibido no lugar dos caracteres em hexadecimal” – explica.
Serrado também acha a implementação do IpV6 trabalhosa por exigir o pensamento em hexadecimal, tornando a memorização do endereço IP mais difícil.
Por outro lado, há quem defenda o uso de aplicações para tratar esse endereçamento complexo e calcular os prefixos, como é o caso do Diretor de Serviços e Tecnologia do NIC.br, Frederico Neves. Segundo ele, o profissional com conhecimento básico de rede não terá dificuldades para trabalhar com o IPv6.
Giaquinto concorda. Para ele, quem já tem noção de como funciona o IPv4 vai conseguir se capacitar em V6 sem problemas. Além disso, ele deixa claro que os cursos serão necessários apenas para os administradores de rede, não afetando o suporte ao usuário final. Aliás, a troca ou convivência simultânea de protocolos será transparente para este usuário, que não precisará trocar sua placa de rede ou sistema operacional.
Contudo, a implementação do IPv6 vai gerar mudanças na forma de gerenciar a rede, exigindo monitoramento específico. Pode ser necessário ainda trocar equipamentos como roteadores e switches, pois nem todos suportam o novo protocolo. Existe ainda o gasto com aprendizado e treinamento para a área técnica.
O Diretor Técnico da Internet Security Systems para a América Latina, Marcelo Bezerra, separa as conseqüências do IPv6 em termos de pessoa física e jurídica e não vê muita diferença para quem trabalha com segurança, mesmo com o aumento de dispositivos conectados à Internet.
“Como empresa, é preciso adaptar os seus produtos. Já o profissional precisa estudar. A meu ver nada muda para quem trabalha com segurança, pois os inimigos e desafios continuam os mesmos. Se a empresa estiver bem preparada não vai ser pega de surpresa - analisa.
De acordo com Serrado, o profissional deve procurar documentação na Internet para entender melhor o IPv6. Ele alerta também para a importância de verificar se as aplicações existentes suportam o novo protocolo.
“É preciso testar os programas em relação ao IPv6. Por exemplo, aplicações em Java podem limitar a saída do pacote ou o seu tamanho. Nesse caso, vai ser preciso atualizar o módulo ou toda a aplicação – alerta o Instrutor do Instituto Infnet.
Prevendo a mudança, o programa de cursos da Cisco e da Sun já começou a abordar o IPv6. Para saber mais a respeito do novo protocolo, veja alguns links no blog do TI Master.
fonte: http://www.timaster.com.br/qr.asp?url=1116
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Telemóvel da Google mais barato que o iPhone...

Telemóvel da Google mais barato que o iPhone
O primeiro telemóvel da Google, que foi ontem apresentado, vai ser comercializado por um valor inferior ao dos iPhones da Apple, como forma de atrair mais clientes.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
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O primeiro telemóvel da Google, que foi ontem apresentado, vai ser comercializado por um valor inferior ao dos iPhones da Apple, como forma de atrair mais clientes.
O “Dream” da Google, ou o modelo G1 da HTC, vai estar disponível no mercado a partir do dia 22 de Outubro, nos EUA, por um valor de 179 dólares (121,32 euros), o que corresponde a um valor inferior em 20 dólares ao que é praticado pela Apple nos iPhones, segundo a página na Internet da CNN.
Este novo telefone aparece como um concorrente do iPhone, mas os críticos referem que “já chega um pouco tarde” uma vez que a Apple já comercializa a versão 3G do iPhone há cerca de dois meses.
Talvez esta seja mais uma razão para a diferença de preço, tentando captar os clientes que não aderiram ao telefone da Apple, uma vez que a versão da Google “é também muito moderna”, acrescenta a CNN.
Ligeiramente mais pesado mas mais estreito que o iPhone, o telefone apresenta um pequeno teclado e uma câmara de alta resolução com três “megapixel”, quando a do iPhone é de dois.
A nível do “software” a empresa norte-americana disponibiliza versões mais avançadas do “Google Maps”, que possibilita uma visão de 360 graus, e os utilizadores que têm uma conta no “gmail” vão receber instantaneamente um aviso de novos “e-mails”.
Em termos de imagem, os aparelhos vão estar disponíveis em branco, preto e castanho.
O telemóvel só vais estar disponível nos EUA, numa fase inicial, passando a ser comercializado no mercado britânico em Novembro. Os restantes mercados europeus, terão de esperar até ao próximo ano, uma vez que o telemóvel vai chegar à Europa ao longo de 2009, segundo o jornal espanhol "El País".
Blogar é preciso. Navegar não é preciso...
Um executivo de marketing na pele de blogueiro fala sobre o que aprendeu, o estilo que escolheu e porque resolveu iniciar sua própria publicação online independente.
Por João Batista Ciaco
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No começo dos anos 90, quando um headhunter queria testar conhecimentos de um executivo, disparava a pergunta - você tem um e-mail gratuito?
A sabatina consistia ainda do desafio de ver o candidato criar um free mail e surfar na web. E, não raro, o caçador de talentos dizia, em tom profético: “quem não souber como transitar pela internet estará fora do jogo de marketing que já dá as suas cartas”.
Nos bancos das universidades, estudantes discutiam a padronização do consumo, as perspectivas das pessoas se agruparem segundo perfis totalizantes, em modelos de segmentação estanques e pausterização desmedida.
Os recursos tecnológicos avançaram numa velocidade sem precedentes; o consumidor mostrou todas as suas múltiplas identidades e, quase vinte anos depois, esse jogo recrudesce todos os dias na web2.0.
Cada vez mais se fala em individualidade, em customização, com consumidores e clientes criando seus produtos personalizados. E, na universidade e nos institutos de pesquisa, compreender e atingir o consumidor individualmente vai muito além dos modelos aplicativos de market segmentation.
O comprador de um carro, por exemplo, pode escolher, pela internet, o modelo que pretende adquirir e, mais, opinar nos detalhes que ele tenha. Aboliu-se o termo surfar. E a palavra que define o comportamento na web é search, a busca direta e exata daquilo que interessa.
Nesse novo século desponta o fenômeno dos blogs, dos blogueiros, daqueles que influenciam amigos, familiares, empresas, formadores de opinião. Antes de um carro ser lançado no Brasil, já há comunidades na internet debatendo o modelo e sua repercussão internacional. Comentários em blogs influenciam pessoas e interferem em negócios.
É uma realidade. Não dá para se alijar dessa nova mídia que está tomando corpo e que as empresas ainda estão tateando o como se relacionar com ela. A Fiat, por exemplo, numa ação pioneira no mercado automobilístico no Brasil, resolveu por no ar um blog de um carro que ainda não foi lançado, o Blog do Linea, para dialogar com seus consumidores sobre o novo lançamento e construir conteúdo e relevância para as discussões sobre o novo sedan de luxo da montadora que se desenvolvem nos blogs e nas redes socias.
E, quem sabe, afinar os últimos ajustes do carro e do lançamento a partir das conversas com seus consumidores. E já recebeu dezenas de milhares de visitas, com uma média de 40 posts recebidos por post publicado, o que mostra a disposições dos interessados pelo novo modelo em conversar com a Fiat, manifestando suas opiniões e percepções.
Arrisco até a afirmar que se aproxima um tempo em que a experiência de ser blogueiro será um diferencial competitivo entre os homens de negócios do primeiro escalão das grandes organizações. Ou, quem sabe, até mesmo uma exigência não-declarada. Pode até parecer uma afirmação precoce, é verdade, já que se tem, hoje, uma série de iniciativas bem mais prioritárias. Mas acredito muito nesta direção.
Um executivo de comunicação e marketing não pode ficar alheio à importância do impacto das redes sociais, do que é dito de suas empresas nelas, dos debates sobre a produção de conteúdo, do avanço do marketing invisível, da convergência e integração dos conceitos das campanhas on e off.
Conhecer de fato a internet e descobrir a revolução que ela faz no modo vida do cliente permanece uma premissa inquestionável.
E, depois disso, blogar é preciso, conhecer a blogosfera de dentro, como blogueiro.
Vamos a um passeio por algumas evidências. Sabemos que as novas gerações já gastam 25% a mais de seu tempo na internet do que diante da TV. São jovens que influenciam os pais na opção de compras do automóvel, do modelo de celular, da TV de plasma.
Muita gente pesquisa as tendências de moda em blogs estrangeiros antes mesmo de elas serem adaptadas por aqui. No caso de uma montadora, sabemos que hoje a grande maioria dos consumidores já não sai de casa antes de pesquisar modelos, preços e informações pela internet.
Esse tipo de conhecimento tornou-se essencial. Pessoalmente, considero meu blog um ótimo caminho, e acredito que ele tem me garantido um bom aprendizado. Estar envolvido diretamente com os meios digitais faz bastante diferença e contribui para que possamos entender melhor a dinâmica das ferramentas. Ou, no mínimo, me possibilita conhecer novas pessoas (mesmo que virtualmente), fazer amigos outros, discutir assuntos comuns e, sem dúvida, construir experiências pessoais interessantes e motivadoras.
E como conhecer melhor as pessoas e o mundo é a essência e o ponto de partida para qualquer olhar mais atento de marketing, a blogosfera tem me possibilitado, inclusive, realizar melhor minhas iniciativas profissionais. Sem grandes teorias e de uma forma imprecisa, é verdade – assim como se estrutura a blogosfera –, mas é somente da imprecisão, da tela da imperfeição, que se desenham os grandes aprendizados, as grandes experiências. E, como já sabemos, navegar não é mesmo preciso. [Webinsider]
Sobre o autor:
João Batista Ciaco é diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat, presidente do Comitê de Melhores Práticas em Branding da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e mantém o Blog do Ciaco
Por João Batista Ciaco
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No começo dos anos 90, quando um headhunter queria testar conhecimentos de um executivo, disparava a pergunta - você tem um e-mail gratuito?
A sabatina consistia ainda do desafio de ver o candidato criar um free mail e surfar na web. E, não raro, o caçador de talentos dizia, em tom profético: “quem não souber como transitar pela internet estará fora do jogo de marketing que já dá as suas cartas”.
Nos bancos das universidades, estudantes discutiam a padronização do consumo, as perspectivas das pessoas se agruparem segundo perfis totalizantes, em modelos de segmentação estanques e pausterização desmedida.
Os recursos tecnológicos avançaram numa velocidade sem precedentes; o consumidor mostrou todas as suas múltiplas identidades e, quase vinte anos depois, esse jogo recrudesce todos os dias na web2.0.
Cada vez mais se fala em individualidade, em customização, com consumidores e clientes criando seus produtos personalizados. E, na universidade e nos institutos de pesquisa, compreender e atingir o consumidor individualmente vai muito além dos modelos aplicativos de market segmentation.
O comprador de um carro, por exemplo, pode escolher, pela internet, o modelo que pretende adquirir e, mais, opinar nos detalhes que ele tenha. Aboliu-se o termo surfar. E a palavra que define o comportamento na web é search, a busca direta e exata daquilo que interessa.
Nesse novo século desponta o fenômeno dos blogs, dos blogueiros, daqueles que influenciam amigos, familiares, empresas, formadores de opinião. Antes de um carro ser lançado no Brasil, já há comunidades na internet debatendo o modelo e sua repercussão internacional. Comentários em blogs influenciam pessoas e interferem em negócios.
É uma realidade. Não dá para se alijar dessa nova mídia que está tomando corpo e que as empresas ainda estão tateando o como se relacionar com ela. A Fiat, por exemplo, numa ação pioneira no mercado automobilístico no Brasil, resolveu por no ar um blog de um carro que ainda não foi lançado, o Blog do Linea, para dialogar com seus consumidores sobre o novo lançamento e construir conteúdo e relevância para as discussões sobre o novo sedan de luxo da montadora que se desenvolvem nos blogs e nas redes socias.
E, quem sabe, afinar os últimos ajustes do carro e do lançamento a partir das conversas com seus consumidores. E já recebeu dezenas de milhares de visitas, com uma média de 40 posts recebidos por post publicado, o que mostra a disposições dos interessados pelo novo modelo em conversar com a Fiat, manifestando suas opiniões e percepções.
Arrisco até a afirmar que se aproxima um tempo em que a experiência de ser blogueiro será um diferencial competitivo entre os homens de negócios do primeiro escalão das grandes organizações. Ou, quem sabe, até mesmo uma exigência não-declarada. Pode até parecer uma afirmação precoce, é verdade, já que se tem, hoje, uma série de iniciativas bem mais prioritárias. Mas acredito muito nesta direção.
Um executivo de comunicação e marketing não pode ficar alheio à importância do impacto das redes sociais, do que é dito de suas empresas nelas, dos debates sobre a produção de conteúdo, do avanço do marketing invisível, da convergência e integração dos conceitos das campanhas on e off.
Conhecer de fato a internet e descobrir a revolução que ela faz no modo vida do cliente permanece uma premissa inquestionável.
E, depois disso, blogar é preciso, conhecer a blogosfera de dentro, como blogueiro.
Vamos a um passeio por algumas evidências. Sabemos que as novas gerações já gastam 25% a mais de seu tempo na internet do que diante da TV. São jovens que influenciam os pais na opção de compras do automóvel, do modelo de celular, da TV de plasma.
Muita gente pesquisa as tendências de moda em blogs estrangeiros antes mesmo de elas serem adaptadas por aqui. No caso de uma montadora, sabemos que hoje a grande maioria dos consumidores já não sai de casa antes de pesquisar modelos, preços e informações pela internet.
O seu conceito e impressão sobre o carro se formam antes mesmo de ele ter uma experiência real com o produto e, portanto, tenho certeza que se não conquistarmos o cliente nas relações online, ele sequer terá interesse em nos visitar fisicamente nas nossas concessionárias, em comprar nossos produtos.
É corrente a informação de que há 70 milhões de blogs no mundo. Essa onda já avança os portões corporativos. As empresas não sabem direito como fazer, como se relacionar com os blogueiros. É um aprendizado feito no dia-a-dia, sem teoria. Por enquanto, muita gente ainda faz de um jeito tradicional, jogando releases, informações da empresa, mera opinião de seus executivos. Outros ainda tentam “comprar presença” nos blogs, olhando o novo cenário com os olhos do antigo marketing.
Recentemente, o Blog corporativo, de Fábio Cipriani, citou uma pesquisa da Mackinsey sobre o uso da web 2.0 que informava que a prova viva de que ainda existe um gap no conhecimento dos executivos é evidente. E 28% das empresas pesquisadas não entendem o retorno financeiro por trás das ferramentas.
Por essas e outras influências, decidi ser um blogueiro. Antes que alguém diga que vou perder o carro da vez, decidi resolver uma eventual – ou futura – lacuna profissional investindo em habilidades pessoais. No mínimo para “ajustar o foco” e conseguir enxergar a blogosfera e o mundo 2.0 de dentro, sem tantos viéses.
Todos os dias é um exercício de criar conteúdo interessante. Por isso optei pelo estilo das conversas de portão, inspirado nos bate-papos das cidades pequenas, como aquela em que eu nasci, São João da Boa Vista, lá pelos lados da Serra da Mantiqueira.
Por opção, assim, comento posts interessantes da blogosfera. Meu ponto de partida, então, são os chamados trackbacks - links de retorno ou posts feitos em resposta a outros posts. A intenção é enriquecer a conversa sob a ótica do anunciante, bem como intensificar meu relacionamento com a blogosfera e aprender com a era da colaboração.
Tudo isso tem sido uma experiência motivadora. Olho em detalhes, com visão de repórter e de bom prosador, os assuntos do marketing. E quem fala no blog do Ciaco é um homem de marketing, mas também o Ciaco com todas as suas idiossincrasias, simpatias. É um blog pessoal, portanto, e não um blog corporativo.
Já há uma movimentação das empresas em colocarem seus executivos para falar em nome da corporação. Mas isso demanda uma enorme coragem por parte de uma organização. E a tarefa se torna ainda mais difícil quando há mais de uma pessoa nessa posição, sem o anteparo e proteção das tradicionais Comunicação Corporativa e suas Assessorias de Imprensa.
Alinhar um conteúdo homogêneo é algo bastante complexo, considerando que dentro de uma mesma empresa existem visões, políticas e vozes diversificadas, às vezes até mesmo conflitantes.
Creio que precisamos nos estruturar melhor e aprender mais sobre a blogosfera, para depois definir uma estratégia, quem são aqueles mais indicados a se pronunciar e sobre o que falarão.
É corrente a informação de que há 70 milhões de blogs no mundo. Essa onda já avança os portões corporativos. As empresas não sabem direito como fazer, como se relacionar com os blogueiros. É um aprendizado feito no dia-a-dia, sem teoria. Por enquanto, muita gente ainda faz de um jeito tradicional, jogando releases, informações da empresa, mera opinião de seus executivos. Outros ainda tentam “comprar presença” nos blogs, olhando o novo cenário com os olhos do antigo marketing.
Recentemente, o Blog corporativo, de Fábio Cipriani, citou uma pesquisa da Mackinsey sobre o uso da web 2.0 que informava que a prova viva de que ainda existe um gap no conhecimento dos executivos é evidente. E 28% das empresas pesquisadas não entendem o retorno financeiro por trás das ferramentas.
Por essas e outras influências, decidi ser um blogueiro. Antes que alguém diga que vou perder o carro da vez, decidi resolver uma eventual – ou futura – lacuna profissional investindo em habilidades pessoais. No mínimo para “ajustar o foco” e conseguir enxergar a blogosfera e o mundo 2.0 de dentro, sem tantos viéses.
Todos os dias é um exercício de criar conteúdo interessante. Por isso optei pelo estilo das conversas de portão, inspirado nos bate-papos das cidades pequenas, como aquela em que eu nasci, São João da Boa Vista, lá pelos lados da Serra da Mantiqueira.
Por opção, assim, comento posts interessantes da blogosfera. Meu ponto de partida, então, são os chamados trackbacks - links de retorno ou posts feitos em resposta a outros posts. A intenção é enriquecer a conversa sob a ótica do anunciante, bem como intensificar meu relacionamento com a blogosfera e aprender com a era da colaboração.
Tudo isso tem sido uma experiência motivadora. Olho em detalhes, com visão de repórter e de bom prosador, os assuntos do marketing. E quem fala no blog do Ciaco é um homem de marketing, mas também o Ciaco com todas as suas idiossincrasias, simpatias. É um blog pessoal, portanto, e não um blog corporativo.
Já há uma movimentação das empresas em colocarem seus executivos para falar em nome da corporação. Mas isso demanda uma enorme coragem por parte de uma organização. E a tarefa se torna ainda mais difícil quando há mais de uma pessoa nessa posição, sem o anteparo e proteção das tradicionais Comunicação Corporativa e suas Assessorias de Imprensa.
Alinhar um conteúdo homogêneo é algo bastante complexo, considerando que dentro de uma mesma empresa existem visões, políticas e vozes diversificadas, às vezes até mesmo conflitantes.
Creio que precisamos nos estruturar melhor e aprender mais sobre a blogosfera, para depois definir uma estratégia, quem são aqueles mais indicados a se pronunciar e sobre o que falarão.
Entretanto, isso não significa que as empresas e, especialmente, os executivos de hoje, não precisem estar desde já atentos e dedicados a conhecer de perto a blogosfera, como ela se comporta, e todas as novas ferramentas de comunicação online.
Esse tipo de conhecimento tornou-se essencial. Pessoalmente, considero meu blog um ótimo caminho, e acredito que ele tem me garantido um bom aprendizado. Estar envolvido diretamente com os meios digitais faz bastante diferença e contribui para que possamos entender melhor a dinâmica das ferramentas. Ou, no mínimo, me possibilita conhecer novas pessoas (mesmo que virtualmente), fazer amigos outros, discutir assuntos comuns e, sem dúvida, construir experiências pessoais interessantes e motivadoras.
E como conhecer melhor as pessoas e o mundo é a essência e o ponto de partida para qualquer olhar mais atento de marketing, a blogosfera tem me possibilitado, inclusive, realizar melhor minhas iniciativas profissionais. Sem grandes teorias e de uma forma imprecisa, é verdade – assim como se estrutura a blogosfera –, mas é somente da imprecisão, da tela da imperfeição, que se desenham os grandes aprendizados, as grandes experiências. E, como já sabemos, navegar não é mesmo preciso. [Webinsider]
Sobre o autor:
João Batista Ciaco é diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat, presidente do Comitê de Melhores Práticas em Branding da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e mantém o Blog do Ciaco
domingo, 21 de setembro de 2008
Apple lança o Macbook Air, o notebook mais fino do mundo.
O presidente da Apple, Steve Jobs, apresentou ontem durante o MacWorld 2008, realizado em São Francisco na Califórnia, o notebook mais fino do mundo. O Macbook Air tem 1,9 cm em sua parte mais espessa e 0,4 cm nas bordas. Com peso de 1,3 Kg, o aparelho vem com disco rígido de 80 Gigabytes, mas não tem leitor de CD e DVD. Sua Bateria tem autonomia de 5 horas. Assista ao vídeo:
Fonte: blog-ESAB
Fonte: blog-ESAB
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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