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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Google Chrome quer mudar a forma de se navegar na internet

Antes de ler a matéria, faça download do Google Chrome, gratuitamente, aqui: www.google.com.br/chrome,

Cansados dos bugs, das limitações e das dificuldades que encontravam nos mais diversos navegadores de internet – até no já famoso Firefox, da Mozilla, com o qual eles mesmo contribuem –, os funcionários do Google resolveram criar seu próprio browser: o Google Chrome, lançado mundialmente nesta terça-feira, 2 de setembro. Já disponível para download, a novidade procura sanar todas as complicações que os internautas já encontraram em sua experiência, além de tornar todas as suas informações públicas, abrindo assim um grande leque para futuras possibilidades de inovação.

“O código do Chrome é open source, ou seja, qualquer um tem acesso às suas informações e pode, a partir delas, desenvolver aplicativos que se encaixem nele, além de realizar aperfeiçoamentos ou até desenvolver um novo browser”, lembra Marcelo Quintella, gerente de produto do Google Brasil. O profissional diz que o projeto não teve início estratégico, e sim pela percepção natural da necessidade de uma renovação. “Os navegadores que conhecemos hoje nasceram quando a internet tinha menos ferramentas, e não se aperfeiçoaram o bastante. Com o nosso lançamento, esperamos otimizar a experiência do usuário, tornando-a mais rápida, segura e instintiva”, salienta.

Ao abrir o Google Chrome é mostrado, de imediato, miniaturas das páginas mais acessadas pelo usuário, além de quadros laterais com opções para busca em diversos portais e links para sites, tudo baseado nas preferências e últimos acessos do internauta. Entre as principais novidades em sua funcionalidade estão as já tradicionais abas, que evitam a necessidade de abertura de diferentes janelas, mas com uma particularidade: “Cada aba é um processo diferente. Ou seja, se você está ouvindo música, lendo e-mails, assinstindo a um vídeo e acessando seu banco, cada coisa em um tag diferente, e uma delas dá qualquer tipo de erro, você não corre o risco de perder ou ter de fechar tudo, mas apenas aquilo que não está mais respondendo”, explica Quintella.

O Chrome também promete ser mais rápido e de fácil utilização que outros navegadores, como o tradicional Internet Explorer. “Procuramos gerar uma experiência de navegação limpa, estável, rápida e confiável. Com o JavaScript V8 (leia-se um sistema interpretador de JavaScript, linguagem de programação aplicada em grande número das ferramentas de interatividade presentes na web), qualquer aplicação que use esse sistema ganhará velocidade”, afirma o gerente da Google Brasil. A barra de busca, disponibilizada pelo Google como aplicativo e instalada por muitos internautas que usam o IE, por exemplo, não aparece no novo produto. “Percebemos que muita gente se confundia, digitando busca na barra de endereços e vice-versa. Agora, a barra é única e, dependendo de como você digita o que quer, o Chroma identifica se você procura um endereço ou quer fazer uma busca”, detalha Quintella.

Outro ponto positivo do lançamento é a grande lista de opções para organizar a navegação do usuário. Apenas arrastando uma aba, ela pode se tornar uma janela avulsa, voltando ao navegador principal se arrastada novamente. Ela também pode ser totalmente liberada, virando um elemento avulso do desktop e mantendo suas funcionalidades básicas. Para aqueles que cometem o equívoco comum de fechar o navegador ou página errada, caminho sem volta nos browsers tradicionais, o Chrome deixa marcado em um dos quadros de sua “aba-raiz” o link dos últimos acessos, possibilitando, com um clique, que o usuário volte para onde estava. Já para quem quer acessar algo “confidencial” – talvez sua conta bancária em um cyber café, por exemplo –, existe a opção da página Anônima, que, ao contrário da principal característica do novo browser, não registra cookies, histórico ou senhas, sem deixar rastros no computador em qual foi aberta.

Como discurso comum, a equipe do Google declara que a ferramenta não foi desenvolvida como um projeto para gerar rendimento financeiro – o que pode até ser entendido, visando que todas as informações técnicas e estruturais do lançamento estão abertas e disponíveis na internet, até para seus concorrentes. De acordo com a empresa, seu lucro vem do aumento de pessoas e tempo de navegação na internet, consumindo assim, cada vez mais produtos do Google. Como bem lembrou Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil, esquivando-se da pergunta e reforçando que não haverá publicidade na página inicial do navegador, “servimos bem para servirmos sempre”.

Para quem ficou curioso, a versão beta já está disponível para download, gratuito, no www.google.com.br/chrome, que pode ser configurada em 43 idiomas – inclusive no português. Porém, inicialmente, a novidade é válida apenas para quem usa PC. Nos sistemas Mac e Linux, o navegador ainda deve demorar alguns meses para funcionar.

fonte: Karan Novas - Portal da Propaganda

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