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sábado, 1 de novembro de 2008
A verdadeira TV digital...
A verdadeira TV digital
É difícil acreditar, mas o YouTube nasceu há apenas três anos e meio. Nesse curtíssimo período, tornou-se arma fundamental das campanhas políticas, virou uma fonte de inovação na publicidade e no marketing, deu origem a um bocado de celebridades improváveis - e representou a perda de alguns pontos nas estatísticas de produtividade. Comprado pelo Google em 2006 por 1,65 bilhão de dólares, o YouTube recebe 300 milhões de visitas por mês. Por ano, o site exibe 4,2 bilhões de vídeos. Os números de audiência são grandiosos, mas os resultados nem tanto.
O portal deve faturar neste ano entre 200 milhões e 250 milhões de dólares, uma pequena fração dos cerca de mais de 15 bilhões de dólares que o Google deve faturar neste ano. Mas a primeira fase dos vídeos online, marcada por grandes volumes de acesso e pouco dinheiro, está ficando para trás. Chegou a vez do vídeo 2.0. Depois de assistir à dolorosa transição das gravadoras para o mundo digital, estúdios de cinema e emissoras de televisão testam fórmulas para colocar seus conteúdos na rede de forma segura e rentável. As perspectivas são animadoras.
O site americano Hulu é um dos melhores exemplos de que chegou a vez do conteúdo profissional na internet. Criado no ano passado pelas emissoras Fox e NBC Universal e colocado no ar oficialmente em março, o portal - por enquanto limitado aos Estados Unidos - reúne trechos e episódios completos de programas como Saturday Night Live, Friends, Os Simpsons e Heroes. O usuário acessa de graça pelo navegador de internet mais de 900 vídeos de cerca de 100 parceiros, e, em alguns casos, logo no dia seguinte da exibição do programa na TV. Mensalmente, o Hulu exibe mais de 120 milhões de vídeos, quase sempre acompanhados de alguma publicidade.
O resultado será um faturamento de 90 milhões de dólares já em seu primeiro ano de operação. É uma quantia ínfima diante das receitas de uma emissora aberta, mas muito mais importante que as receitas, neste momento, é acertar no equilíbrio entre a proteção dos direitos autorais e a conveniência do usuário. Nesse ponto, o Hulu é sucesso absoluto. Os anúncios não irritam o usuário, em virtude da política de colocar até um quarto do volume de publicidade tradicional da TV no site. Produtores que eram reticentes em divulgar seus conteúdos na internet descobriram que a rede pode ser uma poderosa aliada.
No ano passado, a audiência mundial de vídeos online chegou a 137,5 milhões de internautas e a projeção é de 190 milhões em 2012. "Sites como o Hulu tendem a servir de inspiração. Os produtores e as emissoras querem ter controle sobre seus conteúdos na internet, querem saber sobre como eles são monetizados e como está a experiência do usuário. Assim, devem criar os próprios portais", diz James McQuivey, vice-presidente de pesquisas da consultoria Forrester Research. No Brasil ainda não existe nenhum Hulu, mas emissoras e portais de internet já arriscam seus próprios modelos.
O site de vídeo de conteúdo profissional com maior popularidade é o Globo Vídeos, que registrou 8,2 milhões de usuários em junho, segundo a empresa de pesquisa comScore. O site abriga 90% da programação da Rede Globo e da Globosat e tem quase 100 milhões de vídeos visualizados por mês.
Somente os assinantes do portal Globo.com, porém, acessam a íntegra dos programas. O portal Terra tem investido em parcerias com emissoras como ESPN e CNN, estúdios como Walt Disney e Warner, além de séries de grande sucesso, entre elas Lost e Desperate Housewives. Uma das apostas do portal tem sido as transmissões ao vivo, como os jogos dos campeonatos alemão e português de futebol e os grandes eventos esportivos.
"A Copa do Mundo, dois anos atrás, foi o pontapé inicial para a massificação desse conteúdo produzido profissionalmente e os Jogos Olímpicos vieram consolidar esse momento", diz Paulo Castro, diretor-geral do Terra. Neste ano, durante os Jogos de Pequim, 15 milhões de internautas acessaram 28,5 milhões de vezes os vídeos no portal. Para o ano que vem, o Terra deve estrear um modelo inédito no país. Um contrato com a Disney prevê que, assim que o episódio de uma série for ao ar nas emissoras a cabo, ele será imediatamente colocado online e ficará disponível por uma semana. "Será a forma mais imediata de o usuário que perdeu o episódio na TV assistir pela internet", afirma Castro.
Os limites entre televisão e internet também estão cada vez mais estreitos no que diz respeito à qualidade da imagem. Novas tecnologias têm contribuído para essa experiência, como o Silverlight, da Microsoft, que promete melhorar a visualização de animações, gráficos e aplicações de áudio e vídeo. O Hulu tem uma galeria com conteúdo em alta definição e permite que o usuário conecte o PC ao televisor e assista aos programas acomodado no sofá. Para quem produz os vídeos, as novas tecnologias são favoráveis por permitirem a criação de novos formatos de publicidade.
"Veremos um duelo cada vez maior entre tecnologias pela publicidade online", diz Reynaldo Fagundes, diretor da LabOne, empresa de tecnologia para mídias online. Mas, ao mesmo tempo que novas tecnologias melhoram a qualidade do vídeo online, ter uma infra-estrutura apropriada de internet de alta velocidade é necessário para disseminar a cultura do consumo desse material. No fim do segundo trimestre, o Brasil tinha quase 9 milhões de conexões de banda larga, volume pequeno para os mais de 40 milhões de usuários de internet no país.
A deficiência interfere no consumo médio de vídeos online: os brasileiros navegam 7,9 minutos por visita a esses sites, atrás da média mundial de 11,2 minutos. Segundo Alex Banks, diretor da comScore para a América Latina, enquanto a massificação de banda larga não acontecer, não será fácil existirem serviços gratuitos de vídeo parecidos com o Hulu, já que o investimento no conteúdo pode não compensar em virtude do alcance. Serviços pagos de música e vídeo como o iTunes, da Apple, também podem não estrear por falta de escala. "O Brasil está no radar de emissoras e estúdios, mas para compensar a aposta seria necessário mais banda larga", diz. Enquanto os sites de vídeos produzidos começam a decolar, surgem perguntas sobre o futuro dos sites de conteúdo gerado pelo usuário, como o YouTube. "Muitos anunciantes não querem ser associados a seus vídeos.
Por outro lado, quem anuncia no Hulu ou no Joost - outro serviço americano de conteúdo profissional - está satisfeito de estar próximo de conteúdos não populares", afirma McQuivey, da Forrester. O YouTube já tem parcerias com emissoras para canais dedicados à programação - como Globo e Band, no Brasil. Esse é um dos trunfos para selecionar o conteúdo no qual os anúncios vão aparecer. Em outubro, criou nos Estados Unidos outros quatro formatos de anúncio. "É um começo, mas não é o suficiente", diz McQuivey.
A publicidade em vídeos online atingirá 1,2 bilhão de dólares neste ano e pode chegar a 4,5 bilhões em 2012, segundo a consultoria eMarketer. Isso significa que a internet ficará cada vez mais poderosa. Os vídeos online vão mudar a relação dos usuários com a internet e também a experiência da TV, ditando as regras sobre quem e como ganhará dinheiro. Quem tiver o modelo de negócios bem elaborado será inevitavelmente o campeão de bilheteria."
E POR FALAR NISSO...
A Record lançou essa semana seu canal oficial no YouTube (CLIQUE E ASSISTA). O espaço, lançado em parceria com o Google, tem como objetivo divulgar os destaques da programação, exibir chamadas e trechos dos programas e novelas que o canal transmite.
A iniciativa é parte do plano de tornar a emissora mais presente na web e levar os usuários para conhecer o conteúdo dos programas por meio dos sites www.rederecord.com.br e www.mundorecord.com.br .
fonte: EXAME
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A web fragmentada - Marcello Póvoa
A web fragmentada
09 de outubro de 2008, 15:25Surge uma web descentralizada - e com um gigantesco poder de influência.
Por Marcello Póvoa
A web comercial tem pouco mais de dez anos e está apenas começando a delinear sua forma e dinâmica. A curva de evolução da web definitivamente não é uniforme, passando por momentos de estabilidade até instâncias radicais de ruptura conceitual e/ou tecnológica – e é exatamente nestas fases que costumam acontecer os grandes sucessos e, por conseqüência, a obsolecência de modelos vigentes.
Esta metamorfose na web continua a todo vapor, e estamos em uma fase que possivelmente vai gerar mudanças radicais de paradigmas. Até há relativamente pouco tempo, a internet era baseada em um modelo bastante linear, tanto do ponto de vista de serviços como de tecnologia.
Grandes portais competiam pela centralização da audiência em um modelo que, de certa forma, lembrava as midias “tradicionais” offline. Conteúdo e serviços cresceram em variedade e qualidade, sempre procurando a concentração da audiência sob um brand específico, procurando capitalizar fundamentalmente em publicidade e assinaturas. O usuário tinha pouco poder de interferência, agindo de modo receptivo às maravilhas deste novo — e na maioria das vezes gratuito — universo. Do ponto de vista tecnológico, a rede internet também começou numa estrutura bastante linear, num modelo direto baseado no caminho servidor/cliente.
O usuário é ambicioso
O DNA da internet tem em sua natureza intrínseca a proliferação da interatividade na informação. E é exatamente este o caminho pelo qual a web tem crescido e modificado sua estrutura. A evolução dos serviços e respectivos aplicativos tem permitido uma troca cada vez mais intensa de informação entre usuários e sistemas, e mesmo diretamente entre os próprios sistemas, sem o envolvimento do ser humano. Ao mesmo tempo, os usuários querem cada vez mais aumentar seu poder de interatividade, estimulados pelas próprias inovações apresentadas pelos serviços e produtos online.
Formou-se assim um poderoso círculo virtuoso que resultou no nascimento de uma infinidade de marcas, redes sociais, bancos de dados, aplicativos, serviços, conteúdos e afins. Os usuários desejam cada vez mais avidamente plataformas e marcas que lhes permitam trafegar, interagir e mesmo interferir na web. Mais de 25% dos resultados de pesquisa do Google referentes aos 20 maiores brands do mundo são links para conteúdo gerado por usuários – não pelas empresas (fonte: Nielsen Buzz Metrics).
O resultado desta fragmentação é uma web muito mais rica, porém muitíssimo mais complexa. É importante notar que há um equilíbrio delicado entre as ações para os usuários que apenas recebem passivamente os conteúdos, e as ações em que os usuários têm participação ativa na interação com a informação. Um modelo não necessariamente vai matar o outro, mas sim formar uma relação de simbiose. Um dos principais desafios das empresas com presença na web está justamente em entender a linha fina da integração deste “ecossistema” virtual.
Por exemplo, usuários querem ler noticias editorialmente selecionadas por um grande jornal, mas também fatalmente opinam e interagem com inúmeros grupos de interesse e mesmo formam publicações paralelas com seus próprios conteúdos. Em um outro exemplo, consumidores tem, como sempre tiveram, interesse em conhecer e comprar novos serviços ou produtos oferecidos por empresas. Mas ao mesmo tempo proliferaram a percepção destes produtos e serviços em uma multiplicidade de interações fragmentadas na rede que podem exaltar e construir um brand – ou atacá-lo de forma literalmente virulenta.
A tecnologia propulsiona o modelo da rede
Do lado da tecnologia, o DNA da internet também propulsiona a interatividade na informação. Surgem cada vez mais novos desenvolvimentos para integração de dados, onde serviços e conteúdos se adaptam apesar de suas diferentes origens e formatos – são aplicativos web conhecidos como data mashups. Ao mesmo tempo, o modelo linear de servidor/cliente começa a evoluir para o tão falado cloud computing, onde ocorre o armazenamento e distribuição de dados e força computacional a partir de uma nova geração de infra-estrutura para “data centers”. Apesar da definição de “cloud computing” ser ainda um pouco polêmica, o fato é que o modelo físico da rede está mudando.
O caminho estratégico das empresas
Observa-se assim que tanto o modelo comportamental dos usuários como o da tecnologia tende a perder a noção de um único núcleo centralizado, convivendo com uma série de novas formas de fragmentação. Para adicionar mais uma bela pitada de complexidade, depois de anos de promessas teóricas, a plataforma PC ao que parece finalmente começa a dividir as atenções dos usuários com o celular, a TV e os consoles de jogos.
Toda esta fragmentação e distribuição multi-plataforma da web geram para os usuários uma grande e desejada liberdade de interação com seus dados pessoais e comunidades. No entanto, este universo descentralizado faz com que os usuários naturalmente demandem soluções de integração – afinal ninguém quer ver sua experiência na web se tornar um caos esquizofrênico de complexidade. Tempo e eficiência funcional são valores cada vez mais almejados por usuários. O nível de tolerância ao erro e lentidão na internet é muito mais baixo hoje do que há dez anos atrás.
O entendimento desta fronteira entre liberdade e valorização dos benefícios pelo consumidor é o cerne do desafio estratégico para corporações com presença na web – presença que, aliás, é praticamente uma unanimidade nos mais diversos segmentos da indústria: Mídia, Telecom, Varejo, Financeiro etc.
O caminho para esta estratégia corporativa integrada do mundo offline com o online pode começar com a simples aceitação da realidade que estamos entrando em um novo modelo, e que estratégias tradicionais de comunicação e operação podem não ser tão eficazes a médio prazo. Trata-se muitas vezes de uma difícil quebra de tradições dentro de um cultura organizacional. A experimentação e o investimento no canal web deve ser parte do modus operandi da empresa, e não uma iniciativa isolada.
No mais, ferramentas e processos de mensuração são um caminho eficiente para compreender a proliferação da informação na web e suas redes sociais. O mapeamento destas métricas deve ser uma tremenda vantagem competitiva para gerar retornos tanto em brand equity, como em audiência e receitas diretas. Existem novas ferramentas surgindo para esta tarefa, que, no fim das contas, é um trabalho de inteligência de marketing integrado.
Existe um furação de novas forças se formando na web, e é fator crítico de sucesso acompanhar e entender a dinâmica desse sistema para a empresa alcançar algum poder de previsibilidade e capitalizar em cima disso — ou deixar o tempo passar e arcar com as conseqüências da inércia. [Webinsider]
Sobre o autor
Marcello Póvoa (mpovoa@mppsolutions.com) é sócio-diretor da MPP Solutions.
Você dá estratégia e o cliente quer um hotsitezinho - por Carlos Cavalcanti Filho
Você dá estratégia e o cliente quer um hotsitezinho
22 de outubro de 2008, 19:34A empresa chama a agência para uma concorrência, que chama de reposicionamento web para a marca. A agência vai, se apresenta, convence e ganha. Quando tudo vai começar, chega o marqueteiro e diz que um hotsitezinho resolve.
O assunto é convergência das mídias. Polêmico. Será que a internet vai ocupar realmente o espaço dos jornais? Quando a TV digital vai se tornar digital de fato? Será que existe um ponto demarcável no tempo para esta “evolução”?
Embora alguns números realmente nos conduzam ao raciocínio básico do caos das mídias convencionais, nada podemos afirmar, pelo menos por enquanto.
Mas falar sobre isso é simplesmente dissimular um estágio anterior a esta evolução, que, a meu ver, está demasiadamente verde. Falo sobre a convergência efetiva e definitiva dos negócios na web.
Depois de quase 40 anos de www, as empresas ainda não sabem como se posicionar - e muitas parecem até ter raiva de quem sabe. Indústrias seculares surgem como catálogos eletrônicos, quase que folheáveis. Desprezam o diálogo com seus públicos, as novas tendências da web, a performance de suas ferramentas e contratam agências que se limitam a e-x-e-c-u-t-a-r.
Estas, algumas vezes, até se dispõem a pensar. Mas depois de um fatídico processo de três semanas de planejamento, já vencidos pelo cansaço, simplesmente dizem ao cliente: “Já sei como resolver esta situação. Esqueçam tudo e vamos fazer um hotsitezinho”.
Outra situação no mínimo curiosa. A empresa chama a agência para uma concorrência de “reposicionamento web” para sua marca. A agência vai, se apresenta, conta um pouquinho como se faz, convence e ganha. Depois que tuuuudo está pronto para começar, chega o marqueteiro e diz: “Taqui o que a gente realmente precisa: um hotsitezinho”.
Daí eu me pergunto: quem é esse tal de hotsitezinho? Quem esse camarada pensa que é?! Para que compreender quem é o seu público? Chame o hotsitezinho. Long tail, palavras relevantes, tags, web analytics pra quê? O hotsitezinho garante isso e muito mais!
Será? [Webinsider]
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Sobre o autor
Carlos Cavalcanti Filho (carlos.cavalcanti@cdn.com.br) é coordenador de Negócios da CDN Interativa.
Viva o design todos os dias de sua vida!!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
WebTV muda a cara da comunicação empresarial...
As facilidades de incorporar o vídeo interativo no meio empresarial são inúmeras, como treinamento à distância, multimidialidade, vídeo conferência, apresentação de produtos online, atualização contínua, entre outras. A Sintonia Comunicação Empresarial, com mais de dez anos no mercado, criou a TV Panorama para que as empresas possam criar sua própria TV na web em alta qualidade, sem distorções na imagem ou angustiantes buffers. Dividida em canais, a TV web já possui dois canais prontos para acesso: a TV Médica e a TV Corporativa.
Na TV Médica, destaque para a TV Rinologia, que divulga a campanha “Respire pelo Nariz e Viva Melhor”, iniciativa da Academia Brasileira de Rinologia que orienta e informa a população sobre a importância de respirar bem pelo nariz e como combater as doenças respiratórias. Com aulas e palestras de médicos da Academia, a TV Rinologia possui um acervo com todos os vídeos já divulgados, para que o espectador não perca nenhuma aula ou busque uma aula de maior interesse pessoal.
fonte: IP-News