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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL 2010 UNIESSA!!!!

Usabilidade para crianças: a cognição de 5 a 7 anos

Usabilidade para crianças: a cognição de 5 a 7 anos

10 de dezembro de 2010, 14:32
FONTE: WEBINSIDER

Interfaces: crianças não percebem a natureza comercial dos sites e não identificam a intenção publicitária. Mas podem fixar marcas em suas mentes através de informações visualmente interessantes.

Por Íris Ferrera
A gente sabe que falar em crianças é falar de um universo muito rico em possibilidades, retenção de informação e aprendizado. E também cheio de comportamentos cognitivos específicos para algumas faixas etárias.
Piaget define o processo de cognição infantil – estudo dos processos deaprendizagem e de aquisição de conhecimento – dividido em faixas que são identificadas segundo grupos etários:
  • 0 a 2 anos. Sensório-motor
  • 2 a 7 anos. Pré-operatório
  • 7 a 11 anos. Operações concretas
  • 12 anos em diante. Operações formais
Jakob Nielsen, ao divulgar seu último estudo sobre comportamento infantil em navegação na internet, percebeu que atualmente muitas crianças em fase pré-operatoria estão acessando e navegando a internet e com isto muitas informações na construção de ambientes virtuais para elas devem ser revistas e adaptadas à faixa a que pertencem.
Embora a faixa etária compreenda graus distintos de formação da cognição infantil, foi possível perceber características de navegação tanto de rejeição quanto aceitação, comum a estas idades, como por exemplo a recusa da repetição de métodos de navegação. Ou seja: método utilizado em uma determinada navegação que tenha gerado sucesso pode ser recusado em outra.
Ele nos apontou também a importância de refinar a segmentação do público alvo: a divisão de crianças que se limita de 03 a 12 anos precisa ser repensada e deve se considerar os grupos apontados por Piaget no que diz respeito a fases de cognição. É fundamental para o sucesso do projeto web que se desenvolvam tecnologias distintas para grupos de 3 a 5 anos, 6 a 8 anos e 9 a 12 anos.
Se a criança for convidada a navegar em um site que não pertença à sua faixa etária (falando em termos cognitivos) ela simplesmente o rejeitará.
Outro ponto importante a salientar é que crianças não percebem a natureza comercial dos sites e não identificam a intenção publicitária. Por outro lado podem fixar determinadas marcas em suas mentes através de informações que sejam visualmente interessantes e relacionadas com diversão.

Como criar interfaces para crianças?

Por conta das possibilidades e restrições, o estudo de interação entre crianças e computadores tem recebido atenção nos últimos anos pela quantidade de crianças que já utilizam computadores e internet (antes mesmo de completar a alfabetização) e pela crescente consolidação dos games no cenário infantil como brincadeira predileta.
E neste momento é que foi percebida a quantidade de internautas que têm entre 5 e 7 anos e desta forma foi identificado como um público crescente e com potencial de fidelização para alguns segmentos de sites (jogos, brincadeiras, aprendizado) que podem ser utilizados para envolver a criança com uma marca de produto ou serviço.
Com a intenção de identificar o comportamento da criança diante de um computador, Alexandre Mano e José C. Campos – Universidade do Minho, Portugal – fizeram um estudo para entender crianças entre 5 e 7 anos quando interagem com computadores. A intenção do estudo foi perceber os motivos que levam as crianças a utilizar ou não a interface que lhe é oferecida.
Eu achei bem interessante o estudo e vou deixar aqui alguns pontos bem interessantes e pertinentes para se utilizar na construção de interfaces. Já na primeira parte do estudo foram apresentadas as características cognitivas de crianças entre 5 a 7 anos baseado no trabalho de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo.
Primeito vamos conhecer a descrição das principais características desta faixa etária (Bee, 1984 e Richmond, 1970):
Egocentrismo
As crianças tendem a centrar o seu raciocínio no seu próprio ponto de vista, e por vezes não consideram a possibilidade de existência de outros pontos de vista. Ela pensa que tudo tem ação direta com suas vontades e ocorre por causa de alguma coisa que tenha feito, por exemplo: quando eu durmo tudo dorme também, quando eu acordo tudo acorda também.
Raciocínio transdutivo
A criança liga fatos que não possuem relação entre si. Ex: Quebrei um vaso da mamãe, coelhinho da Páscoa está triste e não vai me trazer ovos, a chuva é ele chorando de tristeza. O raciocínio transdutivo está ligado ao egocentrismo, onde a criança sente que os fatos estão ligados, ou são influenciados, por sua vontade.
Reversibilidade
As crianças normalmente apenas consideram o momento atual, presente. Não são capazes de entender que certos fenômenos são reversíveis, isto é, quando mudamos algo, podemos também desfazer a mudança.
Centração
A centração é a incapacidade de considerar os múltiplos aspectos ou características de uma situação, como por exemplo altura e largura de um objeto.
Intuição
As crianças julgam muitas vezes as situações através da criatividade e imaginação. Se estes dados não são ajustados pelo seu raciocínio, podem não ser capazes de avaliar as situações corretamente;
Sincretismo
Onde a criança não forma classes entre os diferentes atributos dos objetos; ela apenas os agrupa de forma desorganizada formando amontoados. Assim, uma criança que se encontra nesse período, quando solicitada a formar grupos com diferentes objetos (plantas, animais, objetos de cozinha etc.), poderá colocar juntos objetos que não possuem relação entre si como por exemplo animais e objetos de cozinha.
Dificuldades de classificação
As crianças normalmente experimentam dificuldades para estabelecer e relacionar classes de objetos ou situações;
Dificuldades de seriação
As crianças frequentemente têm dificuldades em ordenar ou criar séries.
Com estas informações podemos enxergar claramente que muito estudo e cuidado são necessário para projetar interfaces para crianças. No próximo artigo vamos falar sobre o resultado aplicado da pesquisa. [Webinsider]
…………………………
Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Sobre o autor

Íris Ferrera (iris.ferrera@gmail.com) lida com arquitetura de informação, usabilidade e SEO. Trabalha para a W3haus e mantém o blog SEM Dúvida! e o Twitter @irisfererra.

COMUNICAÇÃO - Os quatro pilares da comunicação humana

Os quatro pilares da comunicação humana

13 de dezembro de 2010, 14:10
FONTE: WEBINSIDER

Não interessam os suportes, os meios ou os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, pois é dela que sobrevivemos.

Por Carlos Nepomuceno
Não é por passar a sua vida interagindo que o homem se comunica.
Dominique Wolton, da coleção de frases.
A comunicação humana é feita de quatro pilares básicos: forma, plataforma, interação e mensagem, sendo esta última a razão de todo o processo apoiada pelos outras três.
Repensar esse processo é fundamental para pensarmos projetos de comunicação no pós-internet. Não devemos nos agarrar no que é secundário, mas principalmente no fundamental para que a comunicação possa existir, servindo como base para a sobrevivência humana e, se possível, pela melhora da qualidade de vida.
Muito do que temos discutido sobre o futuro do rádio, da televisão, jornal, livro, cinema etc pode ter um atalho.
Se refletirmos, de novo, mais uma vez, sobre o fenômeno da comunicação, que ganha um outro cenário com a chegada da internet e tecnologias afins, podemos reparar que os seus quatro pilares básicos não mudam.
Assim como o seu papel fundamental: transmitir ideias para o ser humano sobreviver com ou sem qualidade, gerando mais ou tentando reduzir sofrimento, dependendo de quem a usa.
comunicacao_humana
Vamos aos pilares:
  • No centro, é bom que não se perca, vem o fundamental, a mensagem, que transmite basicamente as ideias de alguém para alguém. Este é o objetivo central, a necessidade humana fundamental;
  • Do outro lado temos a forma, a maneira que arrumamos a mensagem, o tom, a cor, o cheiro, o tato, formato, tudo aquilo que deve facilitar a comunicação, conforme a mensagem e o objetivo proposto;
  • Por baixo de tudo, a plataforma, o suporte que escolhemos para transmitir a ideia, que engloba ferramentas de áudio e/ou, imagem e/ou texto, através de ambientes digitais ou não;
  • E, por fim, a interação  pretendida, se permite o diálogo, se é unidirecional, se é coletiva, individual, de um para muitos, de muitos para muitos, um para um. Hoje, com a internet é opcional, diante datecnologia. Exemplo: um blog sem comentário. Antes era impositiva, por falta de opção.
É nesse leque, sempre priorizando a mensagem, que temos o desafio da comunicação do século XXI.
Não temos mais suportes fixos – o que vale é o que se tem dos dois lados, o que se pode, com o tempo, o recurso e a velocidade exigida para se fazer o processo andar.
Não interessam os suportes, os meios, os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, que harmonize os quatro pilares, sempre colocando no centro a mensagem, pois é dela que sobrevivemos.
Concordas? [Webinsider]
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Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Sobre o autor

Carlos Nepomuceno (carlos@nepo.com.br) é professor, pesquisador e co-autor do livro Conhecimento em Rede  (Editora Campus), diretor da Pontonet, editor do blog Nepo.com.br e também está no Twitter.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Google cria loja para venda de livro digital

Google cria loja para venda de livro digital

Gigante das buscas anunciou o início das operações de sua livraria virtual, passando a competir diretamente com a Amazon e a Apple
Murilo Roncolato - O Estado de S.Paulo
O Google começou ontem a vender livros digitais, nos Estados Unidos, intensificando a concorrência com a Amazon e a Apple. A nova livraria digital Google eBooks conta com 3 milhões de títulos, que variam de best-sellers recém-lançados a obras mais antigas sobre as quais não se aplicam mais direitos autorais, disponíveis gratuitamente.
Consumidores poderão armazenar seus livros em uma biblioteca online pessoal administrada pelo Google e lê-los em qualquer aparelho. "Sua biblioteca inteira estará disponível a qualquer momento; em qualquer aparelho, seus livros estarão lá", disse o diretor de engenharia da equipe Google Books, James Crawford.
O mercado de livros eletrônicos é atualmente dominado pela Amazon, que ajudou a criar um mercado com o lançamento do leitor digital Kindle, em 2007. O site varejista detém cerca de dois terços do mercado nos Estados Unidos, segundo pesquisa da Forrester Research. No começo deste ano, a Apple entrou no mercado de livros digitais, vendendo versões eletrônicas de obras para serem lidas em seu tablet, o iPad.
Os preparativos da novidade já tinham sido anunciados pelo jornal The New York Times em maio do ano passado, mas ela veio à tona somente ontem, com o lançamento definitivo da loja virtual. O anúncio coloca um novo ator no mercado de livros virtuais e ameaça livrarias online já estabelecidas, como as norte-americanas Amazon e Barnes & Noble.
Acervo. O Google oferece pela sua eBookstore o maior acervo de livros digitais conhecido atualmente. Isso se deve ao trabalho iniciado em 2004, época em que lançou o Google Books, serviço que permitia procurar por livros, ler trechos, baixá-los, escrever resenhas, etc. Desde então, o Google informou ter digitalizado mais de 15 milhões de livros contendo obras em 400 idiomas diferentes.
O número de publicações à disposição na eBookstore, de 3 milhões, supera o acervo digital da Barnes & Nobles, com 2 milhões de títulos, e o da Amazon, com 750 mil. O Google e a B&N também incluem livros já de domínio público.
A empresa californiana dividirá com as editoras os lucros das vendas dos livros vendidos pela eBookstore. Para o lançamento, são cerca de quatro mil editoras (Simon & Schuster, Random House, Macmillan, etc), dispondo livros que custarão de US$ 1 a US$ 300.
O Google criou um sistema que, ao contrário da Amazon, permitirá que os leitores comprem os livros de qualquer livraria digital (Powell"s, Alibris e membros da Associação de Livrarias Americanas) para lê-los em qualquer aparelho, seja um iPad, um eReader Nook (da Barnes & Noble) ou da Sony, um smartphone Android (ou iPhone) ou um computador. / COM REUTERS

fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101207/not_imp650431,0.php

sábado, 27 de novembro de 2010

Imagem do Brasil é debatida em Brasília...


Brasília recebe na próxima segunda-feira, dia 29, o seminário A Imagem do País e a Promoção Turística Internacional. O evento ocorre na segunda e terça-feira e é promovido pela Embratur e pelo Instituto Marca Brasil. O objetivo é discutir a figura do Brasil no mercado internacional em parceria com dois consultores internacionais, especializados no tema. O evento terá a participação do ministro do Turismo, Luiz Barretto, e do presidente da Embratur, Mário Moysés, além do presidente do Instituto Marca Brasil, José Zuquim. 

Questões envolvendo a imagem do Rio de Janeiro depois dos confrontos entre criminosos e a polícia na cidade nesta semana também serão tratadas no evento, pautado, principalmente, pela projeção que a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 dão ao País. O encontro tem abertura oficial programada para as 9h30 e ocorre no Centro de Convenções Brasil 21. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo e-mail: tatiana.dias@marcabrasil.org.br.

Como gerenciar uma crise de imagem...

Nos últimos tempos, principalmente com o desenvolvimento das redes sociais, temos visto o crescimento do número de crises públicas vividas pelas organizações. Essas crises podem variar de recall de produtos, crise financeira, crise societária e fraude de sócios até boatos associados à organização, seus gestores ou sócios. 

Esses momentos são extremamente delicados, pois, além de colocarem em risco a operação de um negócio, trazem aspectos emocionais de grande impacto na saúde e no equilíbrio psicológico das pessoas envolvidas, sejam elas empreendedores ou gestores. 

Ter uma lista de ações já pré-desenhadas e discutidas entre os principais colaboradores e sócios, da mesma forma que em uma simulação de incêndio, ajudará na obtenção do necessário equilíbrio para sair da zona de risco e evitar saltar pela janela a cinco minutos da chegada do resgate. 

Durante minha vida profissional como consultor de empreendedores, e também como empreendedor, assisti a diversas crises e identifiquei atitudes que funcionaram – e outras que conseguiram agravar muito mais o problema. 

Partindo do pressuposto de que não se cometeu nenhum ato ilícito, aqui vai a lista de ações que normalmente funcionam em uma crise de imagem. 

Pior do que o inferno é esperar por ele O problema está aí e deve ser resolvido. O primeiro passo é traçar um plano de ação. Esse plano deverá contemplar os piores cenários e os mais prováveis. Simule o pior cenário e prepare-se para ele. Em momentos assim, a falta de planejamento e a adrenalina gerada pelo desconhecido poderão gerar atitudes desastrosas de que, muito provavelmente, você se arrependerá depois. 

Mostre a sua cara Se você não fez nada ilícito, tem as suas responsabilidades identificadas e um plano de ação desenhado, é importante assumir as suas responsabilidades e dar satisfação aos interessados de como pretende gerenciar o problema. Não tenha medo de se expor. Esconder-se fará com que as pessoas façam suposições sobre o que realmente está acontecendo e, pode ter certeza, essas suposições serão piores do que o real. 

Troque de lugar com o outro 
Um dos melhores exercícios é imaginar-se na posição daquele que está do lado oposto ao seu, ou seja, os eventuais prejudicados ou ameaçados pelos fatos que geraram a crise. Assim, será mais claro saber as suas motivações, necessidades e possíveis reações. Muito provavelmente, se você estivesse do outro lado, teria atitudes muito parecidas. 

Seu maior ativo é sua credibilidade Coloque como prioridade a defesa do seu nome e de sua credibilidade, antes do seu patrimônio pessoal. A ética deve estar antes de tudo. Você pode até garantir algum dinheiro com uma estratégia focada apenas em preservar seus bens materiais, mas lembre-se: muito provavelmente você será penalizado para sempre, principalmente quando tiver outros projetos que dependam de sua credibilidade. 

O mundo está cada vez menor 
Tudo o que você fizer irá alastrar-se rapidamente. Hoje em dia, não só os jornais mas também as redes sociais conseguem fazer com que um assunto ou uma percepção tome vida própria rapidamente. Se você prejudicar uma pessoa que seja, o efeito multiplicador será mais rápido que a luz. 

Esqueça o "nada a declarar" 
Todos têm algo a declarar. O posicionamento claro de sua visão do problema ajudará trazer a solidariedade de outras pessoas com você e sua organização. Muitas vezes, isso irá ajudá-lo a resolver o problema. Se a crise envolver jornalistas, lembre-se de que eles estão fazendo o trabalho deles e que são instruídos a sempre checar todas as variáveis de um problema. Não dar satisfação indica falta de respeito com esses profissionais e levanta suspeitas, mesmo que infundadas. 

Seus colaboradores merecem respeito 
A pior coisa que pode acontecer em uma crise é o colaborador ficar inseguro. Passe a real dimensão dos problemas, assim como os piores cenários e os cenários mais prováveis. Da mesma forma que pior do que o inferno é esperar por ele, o colaborador inseguro poderá imaginar cenários piores que os reais e, no desespero, “abandonar o barco”. 

Lembre-se: empreendedores e empresas de bem não estão livres de crises de imagem. Tenha serenidade, mostre a sua cara, comprometa-se com a solução dos problemas e, acima de tudo, respeite as pessoas. Pode ter certeza que, se seguir essa fórmula, você ainda terá muitos anos pela frente como empreendedor. 

*Carlos Miranda é presidente e fundador do fundo de Private Equity BR Opportunities, mestre em administração de empresas pelo IBMEC RJ e co-autor do livro “Empresas Familiares Brasilieiras”, organizado pelo Prof. Ives Gandra Martins 
Quer mandar sugestões de temas para a coluna da Carlos Miranda? Mande um e-mail paraespecialistapegn@edglobo.com.br e coloque Carlos Miranda no campo assunto do e-mail.


fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI190547-17141,00-COMO+GERENCIAR+UMA+CRISE+DE+IMAGEM.html

terça-feira, 9 de novembro de 2010

MOSTRA DE FILMES GRATUITOS - UBERLÂNDIA (Cineclube Cultura - novembro 2010).....

Cineclube Cultura  -  novembro  2010
Os anos de chumbo
A  Mostra tem como objetivo estampar para o público um recorte do Brasil, durante o Regime Militar – os anos de chumbo – a partir da ótica de alguns  documentários e um debate com personagens que viveram de fato aqueles tempos...”página infeliz  da nossa história”.

Dia 13 - sábado
Jango (Brasil, 1984)
Direção de Sílvio Tendler
O filme narra a trajetória de João Goulart que, deposto pelo golpe militar de 1964, se tornou o único presidente morto no exílio.
Cor e p/b, 117 min.

Dia 14 – domingo
Ato de fé (Brasil, 2004)
Direção de Alexandre Rampazzo
No auge do Regime Militar, um grupo de religiosos rompe as barreiras do convento e assume uma atitude revolucionária, lutando pela volta das liberdades democráticas no Brasil.
Cor, 52 min.

Dia 20 – sábado
Chico Buarque – Vai passar (Brasil, 2005)
Direção de Roberto de Oliveira
O filme aborda o papel do compositor Chico Buarque como cronista das esperanças políticas do seu tempo. No documentário, Chico relembra os momentos difíceis durante o Regime Militar no Brasil, da promulgação do AI-5, do arbítrio, do exílio na Itália, da censura.
Cor, 100 min.

Dia 21 – domingo
Tempo de resistência (Brasil, 2003)
Direção de André Ristum
A partir do depoimento de mais de 30 pessoas diretamente envolvidas na resistência ao Regime Militar e raras imagens de arquivos, Tempo de Resistência revela todo o processo do golpe militar, desde o comício do Presidente João Goulart até o dia da anistia e aborda os reflexos deste período no interior do estado de São Paulo, principalmente em Ribeirão Preto e no interior do Brasil.
Cor, 115 min.

Dia 26 – sexta-feira
Anos  de chumbo – Memórias reveladas
Depoimentos e debate com os professores  Afonso  Celso  Lana  Leite (Curso de Artes Visuais -  UFU)  e  Evandro  Afonso do Nascimento (Instituto de Química - UFU)
Mediação do professor  Alexandre Sá Avelar (Instituto de História -  UFU)


Dia 27 – sábado
Filmes da  Programadora  Brasil
Vala comum (Brasil, 1994)
Direção de João Godoy
A partir de uma vala comum clandestina, encontrada no Cemitério de Perus, em São Paulo, um passado mantido oculto emerge para exumar uma parte da história recente do país.
Cor, 30 min.

Vlado, trinta anos depois (Brasil, 2005)
Direção de João Batista de Andrade
No dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog acorda de manhã e se despede da mulher, Clarice. Ele deve se apresentar ao DOI-CODI, órgão da repressão política do Regime Militar, para prestar depoimento. Clarice questiona se ele deve se apresentar. Vários amigos estão presos e sabe-se que são torturados. Mas Vlado se recusa a fugir; pondera que é um homem transparente, alheio à clandestinidade. No fim da tarde do mesmo dia, sua família e amigos recebem a terrível notícia: o jornalista está morto e, segundo fonte oficial, suicidou-se na prisão. O filme revela a trajetória de Herzog, desde a infância na Iugoslávia até sua posse como diretor de Jornalismo da TV Cultura de São Paulo. A reação de Clarice, dos amigos e da sociedade, recusando a farsa montada para justificar a morte do jornalista, tornou o fato um marco na luta pela redemocratização do país.
Cor, 86 min.


Dia 28 – domingo
Cidadão Boilesen (Brasil, 2009)
Direção de Chaim Litewski
Um capítulo sempre subterrâneo dos anos de chumbo no Brasil, o financiamento da repressão violenta à luta armada por grandes empresários, ganha contornos mais precisos neste perfil daquele que foi considerado o mais notório deles. As ligações de Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra, com a ditadura militar, sua participação na criação da temível Oban – Operação Bandeirantes – e acusações de que assistiria voluntariamente a sessões de tortura emergem de diversos depoimentos de personagens daquela época.
Cor, 92 min.

Horário das exibições e debate: 20 horas

Local: Oficina Cultural de Uberlândia - Sala Roberto Rezende
Pça. Clarimundo Carneiro, 204 - Bairro Fundinho
Entrada Franca



Cineclube Cultura é um projeto de caráter cultural, sem fins lucrativos.



Sobre Afonso Lana  e Evandro Afonso do Nascimento – convidados do debate do dia 26 de novembro

Afonso Lana
Afonso Celso  Lana  Leite nasceu na cidade de Rio Casca, Minas Gerais, em 07 de outubro de 1944. De 1967 a 1969, estudou veterinária na Escola de Veterinária da UFMG, em Belo Horizonte.  Membro do Diretório Acadêmico da Escola de Veterinária, foi preso duas vezes durante manifestações estudantis. Participou do grupo político, denominado “Colina”, tendo participado da resistência armada ao Regime Militar, integrando ações no estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 1969, foi preso e levado para Delegacia do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), em Belo Horizonte, onde foi submetido a  sessões de tortura. Posteriormente foi  transferido para o quartel da Polícia do Exército, na Vila Militar do Rio de  Janeiro, onde permaneceu por quatro meses, tendo neste período, sofrido  vários tipos de tortura. No final de 1969, foi transferido para o Presídio de Linhares, onde permaneceu por dois anos. Em janeiro de 1971, junto com setenta presos políticos, foi trocado pelo embaixador suíço, que havia sido sequestrado por um grupo revolucionário, comandado por Carlos Lamarca. Entre 1971 e 1973, viveu  no  Chile, durante o governo de Salvador Allende, onde estudou artes plásticas na Escuela de Bellas Artes , em Santiago. Com o golpe militar, em 11 de setembro de 1973, refugiou-se  na República Democrática Alemã, vivendo  na cidade de Dresden, de 1973 a 1981, onde trabalhou na fábrica Pentakon .  Neste período, estudou artes plásticas na Hochschule für bildende Künste.
Em 1981, retornou ao Brasil, beneficiado pela anistia. Desde 1982 é docente do Departamento
De Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia, tendo concluído mestrado em Teoria Literária.

Evandro
Evandro Afonso do Nascimento nasceu em Divinópolis,  Minas Gerais,  em 1948. Ingressou no Curso de Engenharia Química da UFMG, em 1968. Participou do movimento estudantil – foi presidente do Diretório Central dos Estudantes – e de  organizações de luta armada. Perseguido  pelo Regime  Militar, foi obrigado a sair do país,  refugiando-se no Chile, em julho de 1970. Concluiu os estudos de Engenharia Química em 1972 e casou-se com  Nízia Maria Alvarenga. Depois de formado foi contratado pela antiga Universidad Técnica del Estado, atual Universidad  de Santiago de Chile.  Após o golpe militar, em 11 de setembro de 1973, ficou duas semanas à disposição da  Resistência Chilena, antes de refugiar-se na  Embaixada do Panamá. Depois de cinco meses de exílio no Panamá, foi para  a República Democrática Alemã, onde, como ele mesmo diz,  conheceu os lados positivos e negativos do  socialismo real.  Após ter interrompido o doutorado, foi para Portugal em 1976 e em seguida para  a Costa Rica, onde trabalhou  em uma indústria americana do setor de alimentos e em seguida, na Universidad  Autónoma  de  Heredia , como  professor  visitante. Retornou ao Brasil em abril de 1979, beneficiado pela anistia. Em agosto deste mesmo ano, foi contratado pela Universidade Federal de Uberlândia. Em 1984, reiniciou o doutorado no Departamento de Química da UFMG. Foi pesquisador  do CNPq e consultor da FAPESP, FAPEMIG e de várias revistas científicas. Possui  dezenas  de artigos publicados em revistas  científicas do Brasil e do exterior. Em 2000, ganhou o prêmio de Honra ao Mérito Científico do Conselho Regional de Química – 2ª Região e de Sociedades  de Química de Minas Gerais. Foi membro  da Câmara de Ciência  e Tecnologia  do Estado de Minas Gerais, em 2001 e 2002. Aposentou-se como professor titular  e continua  trabalhando  no  Instituto  de Química da UFU, como professor  voluntário. Evandro  tem duas  filhas, Mariana  e  Manuela e é avô de Lucas e Victor.

sábado, 6 de novembro de 2010

EXEMPLOS DE MINI-ESTÚDIOS FOTOGRÁFICOS...

Fazer mais com menos, é uma opção para perceber seu verdadeiro potencial para a fotografia.


Considerando ainda o alto valor para investir em equipamentos fotográficos, vale a pena experimentar algumas possibilidades com materiais alternativos, especialmente no começo da carreira.


Vejam no link abaixo, atividade que fiz com alguns alunos de fotografia em 2009 (CURSO DE DESIGN UNIESSA) aplicando esta possibilidade de mini-estúdio: http://www.flickr.com/photos/paulorogerioluciano/sets/72157622489853065/


Para complementar, seguem abaixo algumas fotos de diversos autores (o direito das imagens pertence a eles) com idéias e opções para montar seu mini-estúdio fotográfico em casa.


até a próxima,
professor Paulo.









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