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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Usabilidade para crianças: a cognição de 5 a 7 anos
Usabilidade para crianças: a cognição de 5 a 7 anos
10 de dezembro de 2010, 14:32FONTE: WEBINSIDER
Interfaces: crianças não percebem a natureza comercial dos sites e não identificam a intenção publicitária. Mas podem fixar marcas em suas mentes através de informações visualmente interessantes.
Por Íris Ferrera
- 0 a 2 anos. Sensório-motor
- 2 a 7 anos. Pré-operatório
- 7 a 11 anos. Operações concretas
- 12 anos em diante. Operações formais
Ele nos apontou também a importância de refinar a segmentação do público alvo: a divisão de crianças que se limita de 03 a 12 anos precisa ser repensada e deve se considerar os grupos apontados por Piaget no que diz respeito a fases de cognição. É fundamental para o sucesso do projeto web que se desenvolvam tecnologias distintas para grupos de 3 a 5 anos, 6 a 8 anos e 9 a 12 anos.
Se a criança for convidada a navegar em um site que não pertença à sua faixa etária (falando em termos cognitivos) ela simplesmente o rejeitará.
Outro ponto importante a salientar é que crianças não percebem a natureza comercial dos sites e não identificam a intenção publicitária. Por outro lado podem fixar determinadas marcas em suas mentes através de informações que sejam visualmente interessantes e relacionadas com diversão.
Como criar interfaces para crianças?
Por conta das possibilidades e restrições, o estudo de interação entre crianças e computadores tem recebido atenção nos últimos anos pela quantidade de crianças que já utilizam computadores e internet (antes mesmo de completar a alfabetização) e pela crescente consolidação dos games no cenário infantil como brincadeira predileta.
E neste momento é que foi percebida a quantidade de internautas que têm entre 5 e 7 anos e desta forma foi identificado como um público crescente e com potencial de fidelização para alguns segmentos de sites (jogos, brincadeiras, aprendizado) que podem ser utilizados para envolver a criança com uma marca de produto ou serviço.
Com a intenção de identificar o comportamento da criança diante de um computador, Alexandre Mano e José C. Campos – Universidade do Minho, Portugal – fizeram um estudo para entender crianças entre 5 e 7 anos quando interagem com computadores. A intenção do estudo foi perceber os motivos que levam as crianças a utilizar ou não a interface que lhe é oferecida.
Eu achei bem interessante o estudo e vou deixar aqui alguns pontos bem interessantes e pertinentes para se utilizar na construção de interfaces. Já na primeira parte do estudo foram apresentadas as características cognitivas de crianças entre 5 a 7 anos baseado no trabalho de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo.
Primeito vamos conhecer a descrição das principais características desta faixa etária (Bee, 1984 e Richmond, 1970):
Egocentrismo
As crianças tendem a centrar o seu raciocínio no seu próprio ponto de vista, e por vezes não consideram a possibilidade de existência de outros pontos de vista. Ela pensa que tudo tem ação direta com suas vontades e ocorre por causa de alguma coisa que tenha feito, por exemplo: quando eu durmo tudo dorme também, quando eu acordo tudo acorda também.
As crianças tendem a centrar o seu raciocínio no seu próprio ponto de vista, e por vezes não consideram a possibilidade de existência de outros pontos de vista. Ela pensa que tudo tem ação direta com suas vontades e ocorre por causa de alguma coisa que tenha feito, por exemplo: quando eu durmo tudo dorme também, quando eu acordo tudo acorda também.
Raciocínio transdutivo
A criança liga fatos que não possuem relação entre si. Ex: Quebrei um vaso da mamãe, coelhinho da Páscoa está triste e não vai me trazer ovos, a chuva é ele chorando de tristeza. O raciocínio transdutivo está ligado ao egocentrismo, onde a criança sente que os fatos estão ligados, ou são influenciados, por sua vontade.
A criança liga fatos que não possuem relação entre si. Ex: Quebrei um vaso da mamãe, coelhinho da Páscoa está triste e não vai me trazer ovos, a chuva é ele chorando de tristeza. O raciocínio transdutivo está ligado ao egocentrismo, onde a criança sente que os fatos estão ligados, ou são influenciados, por sua vontade.
Reversibilidade
As crianças normalmente apenas consideram o momento atual, presente. Não são capazes de entender que certos fenômenos são reversíveis, isto é, quando mudamos algo, podemos também desfazer a mudança.
As crianças normalmente apenas consideram o momento atual, presente. Não são capazes de entender que certos fenômenos são reversíveis, isto é, quando mudamos algo, podemos também desfazer a mudança.
Centração
A centração é a incapacidade de considerar os múltiplos aspectos ou características de uma situação, como por exemplo altura e largura de um objeto.
A centração é a incapacidade de considerar os múltiplos aspectos ou características de uma situação, como por exemplo altura e largura de um objeto.
Intuição
As crianças julgam muitas vezes as situações através da criatividade e imaginação. Se estes dados não são ajustados pelo seu raciocínio, podem não ser capazes de avaliar as situações corretamente;
As crianças julgam muitas vezes as situações através da criatividade e imaginação. Se estes dados não são ajustados pelo seu raciocínio, podem não ser capazes de avaliar as situações corretamente;
Sincretismo
Onde a criança não forma classes entre os diferentes atributos dos objetos; ela apenas os agrupa de forma desorganizada formando amontoados. Assim, uma criança que se encontra nesse período, quando solicitada a formar grupos com diferentes objetos (plantas, animais, objetos de cozinha etc.), poderá colocar juntos objetos que não possuem relação entre si como por exemplo animais e objetos de cozinha.
Onde a criança não forma classes entre os diferentes atributos dos objetos; ela apenas os agrupa de forma desorganizada formando amontoados. Assim, uma criança que se encontra nesse período, quando solicitada a formar grupos com diferentes objetos (plantas, animais, objetos de cozinha etc.), poderá colocar juntos objetos que não possuem relação entre si como por exemplo animais e objetos de cozinha.
Dificuldades de classificação
As crianças normalmente experimentam dificuldades para estabelecer e relacionar classes de objetos ou situações;
As crianças normalmente experimentam dificuldades para estabelecer e relacionar classes de objetos ou situações;
Dificuldades de seriação
As crianças frequentemente têm dificuldades em ordenar ou criar séries.
As crianças frequentemente têm dificuldades em ordenar ou criar séries.
Com estas informações podemos enxergar claramente que muito estudo e cuidado são necessário para projetar interfaces para crianças. No próximo artigo vamos falar sobre o resultado aplicado da pesquisa. [Webinsider]
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Sobre o autor
Íris Ferrera (iris.ferrera@gmail.com) lida com arquitetura de informação, usabilidade e SEO. Trabalha para a W3haus e mantém o blog SEM Dúvida! e o Twitter @irisfererra.
COMUNICAÇÃO - Os quatro pilares da comunicação humana
Os quatro pilares da comunicação humana
13 de dezembro de 2010, 14:10FONTE: WEBINSIDER
Não interessam os suportes, os meios ou os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, pois é dela que sobrevivemos.
Não é por passar a sua vida interagindo que o homem se comunica.
Dominique Wolton, da coleção de frases.
A comunicação humana é feita de quatro pilares básicos: forma, plataforma, interação e mensagem, sendo esta última a razão de todo o processo apoiada pelos outras três.
Muito do que temos discutido sobre o futuro do rádio, da televisão, jornal, livro, cinema etc pode ter um atalho.
Assim como o seu papel fundamental: transmitir ideias para o ser humano sobreviver com ou sem qualidade, gerando mais ou tentando reduzir sofrimento, dependendo de quem a usa.
Vamos aos pilares:
- No centro, é bom que não se perca, vem o fundamental, a mensagem, que transmite basicamente as ideias de alguém para alguém. Este é o objetivo central, a necessidade humana fundamental;
- Do outro lado temos a forma, a maneira que arrumamos a mensagem, o tom, a cor, o cheiro, o tato, formato, tudo aquilo que deve facilitar a comunicação, conforme a mensagem e o objetivo proposto;
- Por baixo de tudo, a plataforma, o suporte que escolhemos para transmitir a ideia, que engloba ferramentas de áudio e/ou, imagem e/ou texto, através de ambientes digitais ou não;
- E, por fim, a interação
pretendida, se permite o diálogo, se é unidirecional, se é coletiva, individual, de um para muitos, de muitos para muitos, um para um. Hoje, com a internet é opcional, diante datecnologia. Exemplo: um blog sem comentário. Antes era impositiva, por falta de opção.
É nesse leque, sempre priorizando a mensagem, que temos o desafio da comunicação do século XXI.
Não temos mais suportes fixos – o que vale é o que se tem dos dois lados, o que se pode, com o tempo, o recurso e a velocidade exigida para se fazer o processo andar.
Não interessam os suportes, os meios, os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, que harmonize os quatro pilares, sempre colocando no centro a mensagem, pois é dela que sobrevivemos.
Concordas? [Webinsider]
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Sobre o autor
Carlos Nepomuceno (carlos@nepo.com.br) é professor, pesquisador e co-autor do livro Conhecimento em Rede (Editora Campus), diretor da Pontonet, editor do blog Nepo.com.br e também está no Twitter.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Google cria loja para venda de livro digital
Google cria loja para venda de livro digital
Gigante das buscas anunciou o início das operações de sua livraria virtual, passando a competir diretamente com a Amazon e a Apple
Murilo Roncolato - O Estado de S.Paulo
O Google começou ontem a vender livros digitais, nos Estados Unidos, intensificando a concorrência com a Amazon e a Apple. A nova livraria digital Google eBooks conta com 3 milhões de títulos, que variam de best-sellers recém-lançados a obras mais antigas sobre as quais não se aplicam mais direitos autorais, disponíveis gratuitamente.
Consumidores poderão armazenar seus livros em uma biblioteca online pessoal administrada pelo Google e lê-los em qualquer aparelho. "Sua biblioteca inteira estará disponível a qualquer momento; em qualquer aparelho, seus livros estarão lá", disse o diretor de engenharia da equipe Google Books, James Crawford.
O mercado de livros eletrônicos é atualmente dominado pela Amazon, que ajudou a criar um mercado com o lançamento do leitor digital Kindle, em 2007. O site varejista detém cerca de dois terços do mercado nos Estados Unidos, segundo pesquisa da Forrester Research. No começo deste ano, a Apple entrou no mercado de livros digitais, vendendo versões eletrônicas de obras para serem lidas em seu tablet, o iPad.
Os preparativos da novidade já tinham sido anunciados pelo jornal The New York Times em maio do ano passado, mas ela veio à tona somente ontem, com o lançamento definitivo da loja virtual. O anúncio coloca um novo ator no mercado de livros virtuais e ameaça livrarias online já estabelecidas, como as norte-americanas Amazon e Barnes & Noble.
Acervo. O Google oferece pela sua eBookstore o maior acervo de livros digitais conhecido atualmente. Isso se deve ao trabalho iniciado em 2004, época em que lançou o Google Books, serviço que permitia procurar por livros, ler trechos, baixá-los, escrever resenhas, etc. Desde então, o Google informou ter digitalizado mais de 15 milhões de livros contendo obras em 400 idiomas diferentes.
O número de publicações à disposição na eBookstore, de 3 milhões, supera o acervo digital da Barnes & Nobles, com 2 milhões de títulos, e o da Amazon, com 750 mil. O Google e a B&N também incluem livros já de domínio público.
A empresa californiana dividirá com as editoras os lucros das vendas dos livros vendidos pela eBookstore. Para o lançamento, são cerca de quatro mil editoras (Simon & Schuster, Random House, Macmillan, etc), dispondo livros que custarão de US$ 1 a US$ 300.
O Google criou um sistema que, ao contrário da Amazon, permitirá que os leitores comprem os livros de qualquer livraria digital (Powell"s, Alibris e membros da Associação de Livrarias Americanas) para lê-los em qualquer aparelho, seja um iPad, um eReader Nook (da Barnes & Noble) ou da Sony, um smartphone Android (ou iPhone) ou um computador. / COM REUTERS
fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101207/not_imp650431,0.php
fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101207/not_imp650431,0.php
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